Nosso dia foi cheio; fizemos check out e começamos um tour
que arranjamos pelo hotel. O mesmo Yohsef nos levou até Madaba, cidade da
periferia de Amã, para visitarmos a Igreja ortodoxa grega, de origem bizantina,
de São Jorge, ou igreja do mapa, com mosaicos. Depois, seguimos para o Monte
Nebo, onde Moisés avistou a terra sagrada e morreu. De lá se vê toda a região.
A seguir, uma parada não combinada, mas tradicional, numa lojinha de mosaicos e
bugigangas, que, para tristeza do vendedor (que sabia até dos protestos das
passagens no Brasil), restou infrutífera. Fomos também a
Betânia-além-do-Jordão, local onde fizemos um tour. Ali foram encontrados
escombros da várias igrejas, de várias épocas, e confirmada a posição original
do rio (atualmente é diferente), em que João Batista batizava os crentes -
incluindo Jesus. Descoberto há poucos anos, o local é cheio de novas
construções religiosas, de todas as denominações cristãs. O ponto alto é poder
tocar o rio em si, naquele ponto. De poucos metros de largura, ali separa seu
território com o de Israel, ambas as nações devidamente guardadas por um
militar armado. Depois, praia pública do Mar Morto, um complexo com piscinas e
acesso ao mar. A água que não nos deixa afundar é oleosa e muito quente. Alguns
estrangeiros, mas muito locais, inclusive famílias de muitos filhos e mulheres
de burcas negras dos pés à cabeça. Esqueci de separar os chinelos e queimei as
solas dos pés no longo trajeto do mar às piscinas. Depois da parada relaxante,
fizemos o trajeto até Wadi Musa pela King's Highway, uma sinuosa estrada
cênica, cercada de uma paisagem montanhosa, bem bíblica. Numa parada para
fotos, fomos abordados pelos beduínos locais, que raramente vêem turistas por ali
e quiseram fotos! Hahahha! O caminho até nosso destino ainda tomou mais duas
horas, com direito a cochilos e pescadas gerais...
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