28 setembro 2010

2010 Leste Europeu e Roma - Praga

Como decidimos, fomos a Praga, eu e Luciano, um dia antes, no sábado. O trem foi ok, sem problemas. Lá, tomamos o metrô, simplificado, e baixamos no hotel provisório; almoçamos ali mesmo, bem ruim diga-se de passagem. O que se deu a seguir foi um zigue-zague sem fim na bela porém chuvosa Praga, já que, pra não nos anteciparmos ao grupo, não visitaríamos nenhuma atração. Jantamos num rest recomendado por um blogueiro (sempre eles) e nos demos muito bem!

Dia seguinte, expectativa com as chegadas de Rafael e Mudado (de Berlim) e Simone (do Brasil). Mais um circuito roda-cidade, agora já equipados com ordinárias sombrinhas de 4 euros sino-paraguaias. Luxo. Check out no hotel temporário e check in no definitivo: agora sim! Ainda que debaixo da ponte, era uma senhora ponte, "A" ponte, na verdade: Karluv Most, símbolo da cidade. Nossa suíte arrasou. Deixamos tudo organizadinho e aguardamos os queridos amigos que chegaram nas horas esperadas. Findo os cumpri mentos de praxe, rumamos, novamente, à já íntima Charle's Bridge, à praça antiga e à prefeitura, de onde pudemos observar todos os telhadinhos molhados e singelos da capital tcheca. A seguir, passeio na calle de las marquitas, como diz o Luciano, onde pudemos ver, e só ver, as vitrines, e o real valor das coroas tchecas (ou simplesmente coroas, ou simplesmente tchecas, ou Kcs, ou CZKs, ou cacetes). Depois, a Old-New Sinagogue no bairro judeu. Lanchinho, então na Paneria. Um percalço: carteira roubado do Mudado. Depois da tentativa infrutífera de resgatá-la na sinagoga (já fechada), corrida pro hotel, onde a Brenoxx Tur conseguiu providenciar os devidos bloqueios de cartão. Após o devido restabelecimento, e jantar tardio num dos únicos locais abertos: Hard Rock Café Prague (e paga-se língua!). Uma volta final pela town e dormir né?

Dia seguinte, café da manhã com a diginidade das 4 estrelas européias (thanks Marra pela dica!), e de volta ao bairro judeu, para museu, casa cerimonial, outra sinagoga (e os tristes nomes dos mortos na 2a Guerra) e o cemitério, válido como cenário de Thriller. Nova visita à já familiar Paneria. Dada a hora, decidimos visitar o castelo, e subimos ladeira. Além do (pobre) antigo palácio, catedral, novo palácio e basílica. Eita. Na saída, numa indefectível lojinha, li tudo sobre a lenda judaica do Golem, mas não comprei o livro pra contar história :P. Na descida, festival do vinho para quem gosta, visita a um novo café, museu do Kafka para os demais e hotel pra mim e Lu. Pro jantar, restaurante recomendado parte II, muito do fino, na rua do hotel mesmo. Espumante tcheco e tudo. O destino seguinte: inferninho, devidamente rastreado e estudado por Rafael e Mudado, onde todos se divertiram com a festa da noite: karaoke! Com direito a muita música local (e todas parecem da Xuxa ou do Legião Urbana!), aprendemos que "j" tem som de "y"e "z"tem som de "j". Já tava craque no sotaque...

Last day e o que nos restava era dormir até tarde, fazer o check-out (mantemos o quarto do Mudado por um precinho camarada até a hora de ir) e zanzar pelo interior de Praha. Com grata surpresa encontramos um centrinho com barracas de comida típica e matamos a fome! Depois, uma passeadinha pela "My Não Sei o Quê", loja de departamentos tipo Macy's, onde, pra minha felicidade duradoura, eu encontrei a cera pra cabelo a base d'água que tinha comprado há tempos na Polônia e nunca mais tinha visto! Comprei logo três pra arrematar. Novas compritas do grupo Julio. O jantar, no restaurante do hotel, foi um fracasso - caro e de péssimo atendimento. Tudo relatado ao responsável do hotel (que, ao contrário, era ótimo). Na ida à estação, descobrimos que não poderíamos comprar com cédulas nas máquinas de ticket do metrô e não tinha balcão com atendimento pessoal. Resultado: juntamos as moedinhas, e ficamos sem pagar os bilhetes de bagagem (obrigatórios para o volume das nossas). Rezei para não ter fiscalização, porque a multa seria pesada... Mas deu tudo certo. O trem foi uma história a parte: Mudado, eu e Lu numa cabine, Rafael em outra (e só) e Simone com colegas, inclusive a gordinha da cama de cima do triliche! Demos o golpe e Simone passou para a cabine do Rafael. O funci do nosso vagão era muito simpático. Tudo foi bem, camas confortáveis, temperatura idem, balancinho do trem... Foi sono em tudo quanto é leito! E que venha Viena!

25 setembro 2010

2010 Leste Europeu e Roma - Berlim II

E aí que o tempo esquentou e foi maravilhoso. Menos casacos, mais ânimo! Fizemos umas comprinhas pelas lojas de Tiergarten, já na Berlim ocidental. Daí ao zôo, onde vivem leões rugidores em pequenas salas e orangotangas atrevidas. Muito gracioso o aquário e os temíveis anfíbios, né Luciano? A seguir, parada no EuropaCenter, um pseudoshopping, mais ordinário que o Shopping Bahia de BH, de acordo com Rafael. Almoço regular. À tarde, visita ao Check Point Charlie, confuso museu com acervo completo sobre fugas e travessias entre as antigas Alemanhas Oriental e Ocidental. Na saída, stop no Sony Center, na Potsdamer Platz, onde a fonte não era mágica mas agradável. Jantar por ali mesmo, sem direito a gorjeta.

Dia seguinte, todos vestidos com suas respectivas roupas recém-adquiridas, destino: Schloss Sophie-Charlotte, localizado no bairro de Charlottenburg. Ocidente, claro. O palácio é bem bonito, jardins idem. O complexo conta com um belvedere recheado de porcelanas, mimosas para quem gosta, um perigo para os desajeitados. Há também um senhor mausolÉUM, onde os corpos da família real da época repousam sombrios e sacros. Uma nova área apresenta ambientes mais modernos do castelo, reformados há pouco. No fim, é bacana, mas não um Versailles, modelo universal e insuperávell, não é mesmo? O almoço, na região, foi agradabilíssimo, e a única garçonete (o que é o padrão por aqui) nos atendeu eficaz e simpaticamente! Delicious! Na seqüência, uma vã tentativa de visita à ilha dos museus, mas tarde demais… Uma passada, então, na Berliner Dom, logo ali, onde Luciano e Mudado apreciaram a vista e Rafael temeu as tumbas e corredores. De lá, um S-Bahn até Schöneberg, onde jantamos em duas fases, uma vez que o prato excepcionalmente apimentado do primeiro restaurante deixou a turma com fome. A saída foi passar no currywurst da esquina. E casa.

Na quinta, acordamos cedo para a rotina museística: Pergamonmuseum, Neue Museum (e o magnífico busto de Nefertiti), almoço no Amici, igrejinha que não soubemos o nome, Deutsches Historiches Museum (imenso, muito interessante, mas não houve tempo suficiente pra tudo!) e, ufa, Topographie des Terrors. À noite, tentativa frustrada de jantar tardio, resultando em cachorro quente!

Sexta e derradeiro dia, Luciano e eu decidimos ir a Praga um dia antes. O grupo se separa. Mudado, ao museu da homossexualidade. Rafael, destino específico :P. Eu e Luciano, Museu Judaico, completo e com arquitetura singular, em ziguezague. A seguir, Memorial aos Judeus Mortos na Europa, e seu guardinha solitário em sua luta ingrata contra visitantes em bicicleta e escaladores das esculturas. Na volta, lanche na famosa Friedrichstraasse. E, voltando para casa, encontro CASUAL com Mudado, que por sua vez esperava o Rafael. Lanche rápido no Mc local para Rafael e casa. Uma vez que a dupla solteira pretendia badalar, eu e Lu saímos na vizinhança, num bar restaurante local, muitíssimo gostoso e animado: Schwarzwaldstuben. Uns drinks e porco defumado pra mim, cerveja e crispy pasta pro Luciano e volta para casa, pois o trem para Praga sai às 08h30!

20 setembro 2010

2010 Leste Europeu e Roma - Berlim I

Vôos longos, conexões apertadas, turma animada, pouco sono. Resumo das primeiras 26 horas de viagem. Até nos estabelecermos, confortavalmente, no apto no Mitte. Um friozinho esperado e suportado. Passeio pela vizinhança, constatação da bela arquitetura da stadt. Muita travessia de rua fora da faixa, pouca praticidade no acesso dos pedestres - Brasília feelings. E Tiergarten. A turminha, muito cansada, volta para casa relativamente cedo. Jantar por aqui mesmo, num italiano onda a torre de Babel se instaura em 5 segundos: italiano (eles), inglês (nós), alemão (eles), francês, espanhol ou português??? Vence a mímica. Jantar ameno e conta ainda mais! Surpresa saber que se pode gastar menos na capital alemã que na brasileira. E cama. Cama. Tanta cama que deu 13h! Aí restou uma voltinha desordenada pelos clássicos Portão de Brandegurgo, câmara de deputados, Unter den Linden, Alexanderplatz, torre de TV (a Brasília aí de novo minha gente!). E o DDR Museum, tão pop, e remexível. Depois, passeio noturno pelo Prenzlauer Berg, jantarzinho e compras no supermercado-amigo da vez. Outra vez: conta menor que do Carrefour. Ou Extra. :P Agora são planejamentos do amanhã e cama.

18 setembro 2010

2010 Leste Europeu e Roma - Em Brasilia

Tudo pronto. Mala despachada, sala de embarque... Farofa-Lisboa as usual. O encontro com os de BH dar-se-á na terra lusitana. Declaro este blog oficialmente reaberto.