26 junho 2013

2013 Oriente Médio - Tel Aviv

Já na chegada no fim da tarde, quente, claro, notamos a esperada e gritante diferença de Jerusa com sua irmã mundana Tel Aviv. A ortodoxia foi substituída por trajes de praia, as chamadas religiosas, por tranceira (né, Ciça?), a comida kosher por redes internacionais e bistrôs Michelinicos. Nosso apto foi substituído por um magnífico quarto e sala de janelas infinitas, solar, a dois quarteirões da praia. Rio, é vc? Acho que decidi ficar por ali. Reflexões filosóficas à parte, partimos é pro aproveitamento local. Jantamos num italiano recomendado, o Mel and Michelle, e por pouco não o conseguimos por não termos reserva. Melhor aspargo jamais comido! Acertei em tudo nas minhas escolhas gourmet!

27/06 quinta


Praia! Café na esquina, destino: Hilton's Beach. Apesar de já não ser tão cedo mais, pouca gente na praia, o garçon falante alegou até tédio. Ficamos debaixo de umas estruturas de madeira na areia, na sombra. O calor estava demais, claro. A água mediterrânea, bem morna e ótima. Ficamos lá a tarde toda, descansando e curtindo. Andamos até a Gordon. Depois, na volta pra casa, comprinhas no supermercado (não estamos num flat-lar?). Fomos ao shopping Dizengoff Center, pra ver se encontrávamos uns Moroccan pra Ciça. À noite, saímos pruns drinks num pub, rua lotada, White Night em TLV. As meninas ficaram viciadas numas sementinhas que eles servem com os drinks - seriam de abóbora? Ou girassol? Jamais saberemos.

28/06 sexta

Adivinha - praia, de novo. Só eu e Ciça, que Simone estava desanimada. Antes, Dizengoff Center (a loja estava fechada no dia anterior). Na Hilton's, alugamos umas chaises e ficamos lá, estirados. Ah, as férias... Pós-praia, almoçamos todos num rest meio latino, meio judeu, meio tradicional. Razoável. Último passeio pelas Ben Yehuda, Ben Turion e Dizengoff e bora pra casa.

29/06 sábado

Cedo, cedíssimo, tomamos o táxi, pré-combinado um dia antes com ajuda do nosso host, Amir, muito solícito. Aí sim. Chegamos com a minha tradicional antecedência - melhor esperar no aero que perder o avião. Contávamos, claro, com uma segurança maior, à la fronteira Aqaba-Eilat, mas qual nossa surpresa!, o buraco era muito mais embaixo. De cara, separam a gente na fila para ENTRAR no aeroporto, fazendo perguntas capciosas, tira-teimas e bem-bolados em geral. Detecção de metal? 4 vezes. De pólvora? Abre a mala aí, malandro, tira todas as cuecas pra fora e dá-lhe teste químico. Tudo bastante eficiente, sim. Mas demorado e suspeito. Simone ficou um pouco pra trás mas foi devidamente resgatada por um security-officer admirador, que a escoltou direto à área de embarque. Ufa, por pouco não dava tempo. Tomamos um café meio corrido e embarcamos.

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