28 setembro 2013

2013 América do Norte - Miami, Fort Lauderdale e Bahamas

Miami/Fort Lauderdale

21/09 Sábado

O vôo da Interjet foi bacana - foi o maior espaço para as pernas que já voei em classe econômica! Rapidinho (3h) chegamos nos EUA. Para minha surpresa, juntos com diversos outros originados da América hispânica inteira; demorou até todo o processo de imigração/malas. Saímos e encontramos com a tia Rosana, que já estava preocupada. Do aero, meio sonolentos, direto pra South Beach, pra Jessi conhecer. Sol, fome, sanduíche gordo, água na temperatura certa. Tudo ótimo. Não demoramos tanto assim (naturalmente dei uma cochilada). De lá, fomos pra casa, em Fort Lauderdale. Ufaaaaaa, chegamos. Banhos e malas, a Eileen chegou mais tarde e jantamos comida caseira, delícia! Jessi tomou um pouco de vinho e ficou com mais sono ainda… Não culpo - apagamos!

22/09 Domingo

Acordamos tarde, mas deu tempo de tomar café lá pelo Coral Ridge, no Einstein. De lá, prainha de sempre na altura da velha Las Olas, ótimos sol e água! Mais sono, brozeadinhos, voltamos para casa. Naquele ritmo bom, fui pra piscina ainda, falei com Rodrigo de lá. A Jessi não quis ficar - com medo das feras do jardim, lagartinhos inofensivos mas que a fizeram gritar e correr! Hahahaha! De noite, Jessi e toa Rosana foram buscar comida chinesa e sorvete, bem gostosos, e comemos todos!

23/09 Segunda

Não tão cedo assim, acordamos e chamamos o táxi - nos deixou no aero de Fort Lauderdale, onde íamos ser buscados pelo transfer até o porto de Miami. Só que, por causa de desencontros, tivemos que pegar o transfer do próximo horário, de 13h. Ainda bem que o aero, diferentemente do de Miami, era civilizado e oferecia internet de graça. Muito Skype depois, resolvemos tudo. Fomos deixados no porto, e o processo foi super rápido. Acho que foi a melhor coisa termos atrasado um pouco - nos livramos dos passageiros em massa. Por fim, embarcamos no Norwegian Sky, rumo ao cruzeiro pelas Bahamas de 4 dias.

Cruzeiro nas Bahamas

Subimos para nossa cabine, receosos de que nossa mala compartilhada (a minha) e não identificada do número da cabine, se perdesse. Enquanto isso, lemos todos os informativos da dinâmica cruzeirística (são muitos). Começamos nosso tour pelas dependências. Logo vi a fixação da Jessi pelas jacuzzi, naquela hora ainda pouco disputadas. Com fome, lanchamos num dos cafés. A comida era boa e variada. Depois de rodarmos bastante, participamos do treinamento de emergência obrigatório e fomos para a cabine. A programação da noite era um show de humor. Antes, jantamos num dos rests, bem gostoso até. O show era bem chato… Tentamos animar tomando uns drinks numa das boates, mas não deu muito certo - a DJ Jean era chatíiiiiissima. Resta dormir.

24/09 Terça

Acordamos pro café e desembarcamos, com ajuda de um catamarã, para aí a ilhota Stirrup Cay, particular da Norwegian. O sol, a princípio, estava meio irregular, mas logo mostrou a que veio. A ilha tinha áreas em reforma, mas não impediu de a gente aproveitar bastante o mar transparente das Bahamas. Almoço em terra farto. Muito boa a praia, sem onda nenhuma… No navio, experimentamos outro restaurante; gostamos menos. Depois, show a la American Idol. Razoável.

25/09 Quarta

Hoje, depois do café rápido, descemos em Nassau, Um transfer nos levou a todos ao passeio que escolhemos, o parque/complexo Atlantis, com cassino, shoppings, praia partiular, aquários e parque aquático. Fui nos (não muitos) brinquedos, que adoro, descidas etc etc. Bem bom. No rio lento, desencontramos. Um tempo depois, reencontrados, lanchamos, e fomos passear pela praia MARAVILHOSA. Só que uma tempestade estava se aproximando (ainda lá no oceano), e ninguém podia entrar mais em nenhuma piscina, mar ou brinquedo. Achamos meio neurótico, mas depois que vimos os raios, entendemos. A verdadeira tempestade tropical se abateu; enquanto isso, visitamos os aquários de arraias, tubarões e peixes diversos. Foi legal. Ainda bem que a chuva chegou no fim do dia. Voltamos, correndo pela chuva, pra buscar as coisas no locker e nos secamos no cassino, "super bem vestidos". O bus nos levou de volta ao navio. Mais comida, sorvete, etc etc. Como o show de humor não dava, dormimos.

26/09 Quinta

Por pouco não perdemos a saída pro último passeio - um "resort" na Grand Island. Na verdade, uma pousada grande, com uma estrutura boa (embora, como diz a Jessi, meio sucateada), e uma praia, claro, linda. Aproveitamos uma jacuzzi secreta, pra deleite da Jessi. Pessoalmente, prefiro água fria :P Não quis o almoço incluído, preferi dormir… Ainda bem, pq estava horrível segundo a Jessi. Uma chuva boba no fim do dia, de novo, e fomos levados ao navio de volta. Dessa vez, depois do tradicional jantar no pomposo (e cafona como tudo em cruzeiros) The Palace, fomos ao show sobre Las Vegas. Dessa vez chegamos com antecedência e conseguimos bons lugares. Valeu a pena, pois o show era muito legal.

Fort Lauderdale

27/09 Sexta

O desembarque foi mais tranquilo do que imaginei, imigração de retorno ágil. Tomamos o café antes, ainda bem porque o processo de chegar até o rental (que na verdade ficava no aeroporto!) foi moroso, e estava lotado. Fiquei um pouco bravo, porque em Loas Angeles tudo tinha sido rapidíssimo. A Jessi ficou um pouco com medo de dirigir a princípio, mas eu logo mostrei que era tudo tranks. Rapidinho ela se acostumou com o Focus automático (quer um pra ela) e rumamos pro destino final da viagem: as compras no imperioso Sawgrass. Depois de uma certa dúvida, achamos o lugar, e vaga para estacionar. Chegamos mais tarde do que eu tinha previsto, e custamos a pegar o ritmo. No começo, só eu tava seguindo minha listinha (inha mesmo) de compras, mas bastou eu deixar a Jessi na Carter's, de bebês, enquanto comprava uns tênis pros meus irmãos; ela se esbaldou! Já tava querendo agendar a volta à Flórida! Sei que rodamos muuuuto, claro que menos que os demais brasileiros, maioria absoluta ali, e profissionais das compras. Depois de um lanche meia boca, finalizamos e saímos pra casa da minha tia. Chegando lá, ela ainda tava voltando da casa da Patrícia. Era tarde já, lanchamos de leve em casa, arrumamos tudo e caímos na cama, pra retornarmos no dia seguinte cedo...

19 setembro 2013

2013 América do Norte - Oaxaca

17/09 Terça

A cidade se parece com uma cidadezinha tîpica do interior do Brasil. Uma entrada feia, pistas locais carregadas de caminhões, ônibus, bicicletas e carros velhos. Mas no centro, ela se revela: jóia colonial, bonitinha, ruas estreitas, comidas de rua, pracinha, coreto, luzes, futebol na rua, fotógrafos lambe-lambe, famílias. Lembrei super de Mariana. Depois de alocados, demos uma volta aproveitando o fim da tarde. Pegamos até comemorações cívicas locais. Fomos a diversas igrejas, sempre bonitas. Depois, vimos o por do sol do alto, em frente a uma pracinha da prefeitura, com direito a pelada de bola, torcedores organizados e polícia. Foi delícia! Na volta, jantamos no El Asador Vasco, clássico local. Mais uma volta pela rua e cama.

18/09 Quarta

Depois do café da manhã, muito gostoso por sinal, pegamos o carro e subimos até o Monte Albán, centro da civilização zapoteca. As ruínas são bem grandes e pode-se ver os vales lá de cima. Matheus, o interativo, fez amizade com um turista mexicano, e ficou conversando lá de cima da pirâmide. Eu e Jessi só escutávamos os tradicionais "de la cultura", "San Pablo", "amigo!"... :) Depois da visita, demos uma clássica cochiladinha ao relento, e visitamos o museu da entrada. Já na cidade, lanche e conversa no mercado, depois, ao museu das culturas de Oaxaca, instalado num antigo mosteiro, superbonito e bem organizado. Aliás, como bem apontou o Matheus, o departamento de cultura e antropologia do governo mexicano está de parabéns! Finda a visita, novo cochilo em praça pública, desta vez esperando a igreja de Sto. Domingo abrir. Um lanchinho nos arredores e fomos para o hotel. À noite, voltamos à mesma área pra jantarmos e tomarmos umas margaritas.

19/09 Quinta

Check out feito, café tomado, rua! Voltamos pela mesma estrada que viemos, dessa vez sem ajuda do Google Maps, pois eu esqueci de marcar. Fomos pelas placas e deu certo. A volta me foi mais desconfortável, pois estava no auge da gripe que apanhei na CdM. Fizemos um desvio em Puebla, com intenção de visitar a sua vizinha Cholula, a da Grande Pirâmide. Passamos pelo centro colonial (bonito e cheio) e, com ajuda da Fani (que não é a chachorra da Jessi), chegamos a longíssima Cholula (parando antes para comer uma pizza despretensiosa). Foi tão confuso chegar ali que, na beirada da pirâmide que já estava muito descaracterizada, desistimos. Pegamos nosso rumo de novo para CdM, o de chegamos no fim do dia, a tempo de devolvermos o carro na quinta mesmo, antes que os quebra-moles arrancassem seu fundo (os planos eram devolver na sexta de manhã).

16 setembro 2013

2013 América do Norte - Cidade do México

14/09 Sábado

Cidade do México

Eu e Matheus pegamos o vôo Tam em Brasília na sexta à noite, acompanhados até o embarque pela boa companhia do Igor. Em Guarulhos, recepcionados pela família do Matheus, mãe e irmãos. Bem legal, finalmente os conheci! O vôo foi tranquilo, saiu ma hora, dormi até, cansado da semana cheia. 

Já no México, imigração ok, nenhum baño na área das bagagens, que demoraram infinito. Câmbio por ali, em boa cotação. Na saída, táxi pré-pago, que depois descobrimos ter sido caríssimo! No hotel, em Roma, quarto ainda sendo preparado (afinal, ainda era cedo pela manhã) e encontramos o Rafael. Fomos os três tomar café no nosso Café com Letras local, o Pendulo, uma "cafebrería" bem gostosa. Escutamos as notícias rafaelistas de Caracas, em toda sua especificidade chavista. Voltando ao hotel, guardamos as coisas e saímos para tomar o metrô, rumo, de novo, ao aeroporto - para buscar a Jessi. Uma parada para comprar paraguas, que a chuva tava com cara séria. Uma vida para chegar ao aero, duas trocas de linhas (estavam razoavelmente vazios, era sábado...) e muitas escadas. Lá, uma confusãozinha: o terminal de chegada da Copa era outro! Tivemos que tomar um bus interterminais, bem carinho por sinal. Mas deu certo, pq a Jessi demorou ainda mais que a gente para recuperar a bagagem. De lá, novo táxi pré-pago, por quase metade do valor de mais cedo! Toda essa agitação deu fome, e depois de um rápido intervalo e passeio pelo nosso bairro, almoçamos no vizinho Sobrino's, um sem fim de comidas, cartas de sucos secretas, pimentas mil. Eita. Fomos descansar um pouco, todos. À noite, graças a diversas recomendações do famoso 'compañero' que Rafael conheceu em Caracas (e sabia tudo da CdM), tomamos um táxi até Polanco (ou Polainas, ou Pelanca), bairro nobre e animado. (Não) jantamos no Dulcinea já que a cozinha tinha fechado. Mas tomamos uns drinks, e depois seguimos até a boate Guilt. Hesitamos um pouco, mas entramos. Tava ótimo ali, embora igual a todos os lugares de sempre, o velho portal dimensional que desemboca na boate clássica seja onde vc estiver no mundo. O Matheus, com seus mais de 1,90 m era um farol que a gente encontrava com facilidade. Mais uns drinks, Jessi ficou com sono e fone e foi dormir. A turma da resistência, estranhamente eu incluso, ficou. Valeu a pena, pois conheci o Rodrigo logo, logo. Na saída, uma clássica espera por Rafael, e eu e Matheus fomos embora.

15/09 Domingo

Hoje o dia tava um pouco menos feio. Fomos tomar café na padaria que tínhamos visto no dia anterior, a Globe. Muito boa. Depois, de metrô, fomos até o Museu de Antropologia, passando, ao longo do parque Chapultepec, antes por uma passeata de maestros, professores, que lutam contra a reforma proposta (envolvia também reforma agrária e fiscal, e estava causando muitos protestos México afora, como descobrimos durante a viagem). O museu é muito legal, organizado e bonito. Dá pra ter uma ampla noção dos povos do México, antes e depois da invasão espanhola. No fim da visita encontramos o Rodrigo e o Juan, seu amigo. Juntos, fomos todos passeando pelo parque, parando num café para comer e conversar. Depois, fomos ao museu Rufino Tumayo, de arte. Depois, pelo bairro de Polanco, umas compras rápidas e um almoço tardio de pizza , já que os restaurantes recomendados, tanto pelo Rodrigo quanto pelo compañero venezuelano estavam fechados. Mas valeu a pena e foi divertidíssimo comer em três idiomas, muitas vezes ninguém entendendo nem seu idioma natal hahahaha. Despedidas rápidas, e fomos ao hotel, para nos arrumarmos para a noite. Do dia 15 para o dia 16 de setembro o México comemora a independência, ou o grito,como eles falam. Desde o zócalo, a praça central, o presidente inicia as festas, e o feriado começa, com a rua cheia e animada. Encontramos com o Rodrigo e sua amiga Anna no hotel e fomos a pé até um bar em Roma mesmo (Jessi ficou no hotel). O bar estava lotado, e tocava uma banda meio caricata, meio hipster, de hits românticos mexicanos. Alguns a gente reconhecia pelas versões que foram feitas em português. Depois do show, nos andares de cima, pista com dj, também lotada. De lá, fomos convidados por eles para uma festa na casa de um amigo mexicano. Dessa vez, só eu e o Matheus animamos. Me senti superlocal, e percebi que não tinha problema não conhecermos quase ninguém pq era quase a situação de todo mundo ali!

16/09 Segunda

Feriadão, fomos todos, Rodrigo inclusive, comer no velho Pendulo. Depois, ele se foi, pois estava bem gripado e precisava descansar. Nós fomos até a catedral da N. Sra. de Guadalupe, na periferia norte da cidade. Passamos o resto do dia ali, rezando, visitando e ficando molhados de chuva. Na fome, comi um breve McDo. Os meninos compraram uns badulaques religiosos (tem muito). Voltamos pra casa e descansamos um pouco. De noite, o Rodrigo, um querido, levou a gente a um rest muito bom, El Barrio. A comida, primeira mexicana a sério que comemos, estava maravilhosa - pedimos que ele escolhesse tudo, é claro. Depois, de quebra, comemos uns flans num outro rest, 24 horas, na Zona Rosa. Delícia!

17/09 Terça

Acordamos mais cedo, e eu e Matheus fomos buscar o carro alugado; Jessi buscou nosso café da manhã. Fizemos check out e começamos nossa rota até Oaxaca. Fiquei um pouco tenso, pela fama do trânsito no México, mas logo vi que tava tudo tranquilo. Matheus rapidamente se acostumou com a dinâmica local e com o carro automático. A estrada é boa, e cheia de pedágios (cuotas). Demos umas paradas, jogamos adedanha, cantamos e chegamos no fim da tarde.
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19/09 Quinta

De noite, fui com o Rodrigo jantar no bar/café perto do hotel, casual e jovem. Pedi um sanduba, enorme, de queijo de cabra, que estava delicioso. Rafa e Jessi foram em rests locais também. Matheus, o motorista, preferiu descansar.

20/09 Sexta

Último dia de CdM para mim e Jessi. Mais Pendulo. Tristíssimo, fomos passear pelo centro. O Zócalo continuava cercado anti-manifestações (alô, Istambul) mas a catedral estava acessível. Imensa, rica e escura, como toda boa igreja católica mexicana. Fomos também às ruínas astecas do Templo Mayor, com seu belíssimo museu. Depois, fomos à Secretaria de Educação Pública, onde estão muitíssimos murais do Diego Rivera. De graça e vazio, muito bacana. Apesar da presença estranha de um guia insistente, um lugar muito calmo. Almoçamos por ali, no recomendado Cafe Tacuba, que além de lindo é também delicioso. Passamos por uma doceria gostosa e fomos caminhando até em casa. À noite, Rafa foi dar uma volta e eu, Jessi e Matheus fomos a mais um rest em Roma com o Rodrigo, pro nosso jantar de despedida. Já deu saudade!

Eu e Jessi tomamos o vôo Interjet de madrugada para Miami. Rafa ficou até domingo e Matheus até terça.

(Se eu soubesse que ia gostar tanto, de tudo, tinha ficado mais ;(