30 agosto 2016

2016 América do Sul - Cuzco e Machu Picchu

30/08 terça 

Chegamos em Cusco na madrugada. No hostel, o quarto, claro, não estava pronto. Esperamos. Um tanto na recepção, depois saímos pela cidade, para umas fotos matutinas, trocar dinheiro e tomar café da manhã. Na volta, o quarto estava semipronto, esperei cochilando na rede. Maia tarde, banhado e acomodado, comi uma salada no hostel e saímos para um walking tour do próprio hostel. Já na saída, uma surpresa, tomamos táxis até o alto da cidade. O motorista do carro que estava ficou perdido, e por fim desencontramos. Quando os achamos finalmente, o guia não estava lá. Paguei taxista, que não tinha nada a ver com aquilo e depois nos reagrupamos. Algumas explicações, e uma visita a uma loja, sempre elas! Maior golpe. O guia era bem estranho, um dos turistas, o neozelandês, já desapareceu no começo. Depoia, descemos a pé ao centro da cidade e também desaparecemos! Fizemos umas compras e demos uma volta. Na subida pra casa, já comecei a me sentir mal. Passei bem mal do estômago, vomitando a noite toda. Gustavo caridosamente foi comprar um remédio pra me ajudar a recuperar. Demorou mas melhorei. 

31/08 quarta 

Acordei melhor, arrumei as coisas e me restabeleci. O pessoal do tour nos buscou por volta de 7h. Esperamos os outros passageiros e rodamos por umas 2h, subindo e subindo. Aí começamos a descer de bike, um downhill no asfalto, mais light, por uma 2h30. Bem bacana. Depois, mais um pouco no carro e paramos em Santa Maria, na pousada, para comer e descansar. Às 16h saímos pro rafting. Foi super divertido, molhado e energético. Depois, voltamos pro hotel, descansamos, jantamos e conhecemos melhor o grupo: além do via Oscar, os amigos alemães Denis e Falko e as irmãs mexicanas Andrea e Liliana. 

01/09 quinta

Depois do café, decidimos tomar um carro para noa poupar dos primeiros 90 minutos de caminhada, pela estrada poeirenta e desinteressante. Foi melhor, pois teríamos 20 km pela frente no dia. Subimos a montanha, fazendo várias paradas nas casas da região, rural, tomando sucos, vestindo roupa típicas, pintando o rosto com urucum, bebendo bebidas locais. Lembrou muito as roças da infância. Paramos também para fotos do vale e das montanhas. Subimos até um trecho da trilha inca original, alta e secreta para os inimigos da época. Muito interessante mesmo. Continuamos e fomos descendo para um almoço num restaurante familiar, com direito a redes para descanso. Cerca de 1h a mais de caminhada e paramos num dos rios formados pelo degelo, formando uma piscina. Nadamos ali nas águas geladas! Em algum momento, atravessamos uma ponte com cara de fragilidade, para pânico do Falko. Mais caminhada, ao longo do leito do rio, muitas fotos e uma inesperada travessia sobre o rio por meio de uma espécie de bondinho/tirolesa. Cruzamos um túnel num clima Stand by Me e chegamos às águas termais. Foi muito bom! Ficamos umas duas horas ali, rindo até dois sharks/dolphins. O difícil foi sair, já sem sol, um friozinho e sem toalha! Mas dá-se um jeito e na sequência fomos a Santa Teresa, para o nosso hotel, onde se juntaram a nós um casal, os irlandeses Peter e Heather. Banho e jantar, nos deram um meia garrafa de pisco ruim, bebemos e compramos uma de pisco bom. Dançamos e rimos, até dança da cadeira fizemos, juntou até um grupo de ugly people do outro tour que tava no rest. Animados, fomos ao "club" local, cujos presentes passaram a ser exatamente nós! Mas foi divertido, com pole dance e balcão da fofoca hahaha. Fomos dormir mortosmas o dia foi o melhor da viagem! 

02/09 sexta
Meio ressaqueados, tomamos o café e um carro nos levou à próxima atividade, tirolesa, em cinco trajetos, sobre o rio e o vale. No meio, uma ponte de corda com grandes vãos sobre o abismo, que atravessamos com um gancho de segurança. Até dançar a Macarena o Gustavo dançou, pra zoar o Falko. Não tive medo das atividades, confiei, sei lá. Dali, de carro nos levaram à hidroelétrica, num trajeto já rumando a Machu Picchu. Paramos na metade, almoçamos e dormimos nas redes. Seguimos, um caminho bonito e favorável à reflexão. Em algum momento, começou a chover e paramos num hotel ao longo do caminho, onde todos compraram capas de chuva descartáveis. Seguimos, foi até legal. Depois de uma explicação sobre a agenda do dia seguinte, caminhamos mais até Águas Calientes, e nos acomodamos. Estava morto de fome e Oscar deu a dica da padaria francesa, que é um ponto fraco meu. Assim fizemos. Cochilo, jantar e planos do dia seguinte, para depois cama. 

03/09 sábado 

Dia de Machu Picchu. Madrugamos 4h00, saindo o grupos juntos às 4h30, mas sem o guia, que nos esperaria lá em cima. A caminhada até a portaria foi no escuro. Depois, subimos os infinitos degraus também no escuro na maior parte do tempo. Era um batalhão de gente, uma subida puxada. Lá em cima, entrei na fila antes da turma chegar, eram 6h. Oscar me encontrou e combinou comigo logo depoia da conferência doa bilhetes. Fui lá, tirei umas fotos ainda sem luz solar direta e voltei para esperar a turminha, que chegou na sequência. Entramos juntos, mais fotos, e Oscar nos deu um tour de umas duas horas. Bem interessante a história inca. Umas pessoas extras se juntaram para esse tour, não entendi bem porquê. Depois, saímos, comemos , banheiro, descanso. Voltamos e encontramos as mexicanas, quando nos despedimos pois elas não voltariam conosco de trem. Nós e os alemães fomos até o Portal do Sol, outros pontos da cidade arqueológica, a Ponte Inca e muitas lhamas e alpacas. Por fim, eles me convenceram a descer a pé, e não de ônibus. Foi exaustivo mas em 1h estávamos em Águas Calientes de novo. Almoçamos num rest qualquer e pegamos nossas coisas no hotel. Na estação de trem, muita gente. Mas foi bem organizado e saímos tranquilos. 2h depois, descemos em xxx, única parada e uma van nos esperava a todos. Mais 1h30, e finalmente noa deixou não no hotel mas na Praça de Armas. Mortos, nos despedimos e caminhamos os últimos quarteirões até o hotel. Qual nossa surpresa ao saber que a agência não havia entregue nossas bagagens a esse segundo hotel como combinado. Depois de muito estresse, por fim, Oscar as trouxe pessoalmente so depósito. Bamho e cama por poucaa horas, pois meu vôo de volta seria no dia seguinte 5h30 da madruga!

29 agosto 2016

2016 América do Sul - Lago Titicaca

Chegamos umas 18h30 no hotel em Copacabana, bem de frente ao Titicaca, bem de veraneio. Umas fotos do por do sol, jantar e cama. 

29/08 segunda 

Depois do café, check out e malas guardadas. Tomamos o barco às 8h30, destino: parte norte da Isla del Sol. 2h30 de marejamento. Desembarcamos e acompanhamos um guia pela parte norte, explicando a origem da mitologia inca e tijuanaca. Muito bonitos a ilha e o lago. Subindo, subindo, a partir de um ponto deixamos o guia e fazemos o trajeto parte norte-parte sul, subindo e descendo por cerca de 2h30. Dá uma canseira mas vale. Paramos já no final do trecho num restaurante mas tivemos que cancelar o pedido pois demorou muito e perderíamos o barco de volta, das 16h. Voamos pelo caminho de descida, tortuoso e pedregoso (encontramos o Glauber e o Walter subindo!) mas chegamos a tempo, um barco mais organizado. Foram 2h de retorno, num barco lentíssimo e com uma argentina tagarela. Comemos rapidamente no restaurante do hotel e tomamos o bus. Cruzamos a fronteira tranquilos, e seguimos até Puno, onde trocamos de ônibus.

26 agosto 2016

2016 América do Sul - La Paz

Rapidamente, recuperamos as malas e tomamos um táxi até nosso hotel, bem legal, no centro. Banho e cama, mortos mas satisfeitos! 

26/08 sexta

Tomamos o café no hotel e aguardamos o tour. A guia, Pati, muito simpática e enfática nas explicações. Só nós e um casal de italianos, rumo a Chacaltaya. A montanha fica a mais de 5000 m, não havia neve (por causa da falta de chuva - normalmente só há neve no verão). Fizemos o longo trajeto de van, menos preparada que os 4x4 do tour do salar. Tortuoso e estreito caminho. Depois, subimos a pé até o topo, 5.430 m, devagar e sempre, coração acelerado e respiração acentuada. Mas valeu a pena, pois a vista é espetacular. Pati, nos acompanhando, sempre disposta e simpática. Descemos, e seguimos, sem Pati e sem os italianos num caminho longo pela cidade até o Vale de la Luna. Bem organizado, mais tranquilo, não tão interessante mas fazia parte do pacote. Finalmente, o motorista nos deixou próximo da agência em que íamos contratar o passeio de bike. Resolvida a questão, trocamos mais dinheiro e contratamos os ônibus pra Copacabana e Cusco. Depois, hotel pra relaxar. De noite, Gustavo foi encontrar os novos amigos no Loki. Eu preferi ir a um pub vizinho. Comi, bebi e fui dormir. 

27/08 sábado 

Acordamos cedo, tomamos café e fomos ao ponto de encontro do tour. Pegamos o minibus e recebemos as orientações do guia, Andres. Umas 16 pessoas, nós 4 brasileiro, um casal italiano e uma turminha belga. Subimos bastante, uns 4.800 m e recebemos todo o equipamento e as bikes. Daí começou o downhill, primeiro, para aclimatar, na estrada asfaltada e movimentada. Frio até, mesmo com luvas aa mãos ficam geladas com a velocidade. De um lado, montanha, do outro penhasco. Uns km depois, inicia a verdadeira Estrada de la Muerte, em estrada de chão e pedras. Foram bastantes km, de muita poeira, uso da suspensão da caríssima bicicleta, rios, cachoeiras, beira de abismos fatais e cenário de tirar o fôlego. Apesar do frio inicial, o calor vai aumentando com a queda de altitude. Não tem muitos trechos de pedalada (afinal é um downhill) mas dá pra suar um pouco. No fim, sobreviventes, paramos num bar para cervejas etc. E depois, almoço numa chácara próxima, bem gostoso e farto. Um pulo na piscina, e um semibanho para ir embora. Estrada por 2h30 e hotel! Banho merecido. Gustavo foi ao Loki novamente; eu não tive ânimo de sair. 

28/08 domingo

Saímos para um almoço antecipado num rest mexicano razoável. Depois, terminal de ônibus e viagem de 4h a Copacabana, num ônibus velho mas ok.

20 agosto 2016

2016 América do Sul - Uyuni

23/08 terça 

Acordamos cedo para pegar o transfer que nos levaria à fronteira da Bolívia, parte do tour ao Salar de Uyuni. Conhecemos vários brasileiros e alguns estrangeiros. Houve um pequeno estresse pois um dos brasileiros, o Glauber, tinha perdido o papel da imigração, mas os demais fizeram um mutirão e o encontraram miraculosamente na mala dele. Seguimos e tomamos café na fronteira, para depois formarmos um grupo de seis pessoas por carro: eu, Gustavo, o casal brasileiro Adu e Camila, e o casal francês Audrey e Florian, além do guia, o ancião silencioso Clemente. Seguimos parando para fotos em diversos pontos, lagunas de várias cores. Chegamos ao hotel no meio da tarde, mortos de fome. Almoçamos, simples mas ok, e nos acomodamos nos quartos coletivos. Depois mais um passeio, à laguna colorada, vizinha. Voltamos e tomamos café e chá com cream cracker, para depois engatar no jantar, até bem gostoso. A turma do nosso carro comprou um vinho, boliviano, e fomos jogar com o baralho do Game of Thrones que eu trouxe (tnx, Ale). Jogamos Bom Dia Rei e Mau Mau/Uno, ambos em inglês, nossa língua franca. Foi muito engraçado. Mesmo jogando bastante, fomos deitar cedo, 23h, pois estávamos bem cansados. Mas antes, um banho de lenços umedecidos, pois chuveiro não há ali. Apesar do quarto coletivo, ainda estava bem frio e todos usamos saco de dormir, além das muitas cobertas. Durante a noite, alguma dificuldade de respiração, por causa da altitude. 

24/08 quarta 

Levantamos e tomamos um café razoável. Depois, seguimos o tour por mais paradas em salares, desertos, pedreiras e lagunas. Confesso que achei um pouco repetitivo, ainda mais por não estar/ser o pscho da fotografia, como a maioria. Mas era bom admirar e refletir. Também conversava com uma alemã e uma australiana simpáticas e pouco fotografistas como eu. O almoço foi numa oarada num hotel/restaurante. Novas paradas similares. Por fim, um stop num mercadinho imediatamente antes de entrarmos no hotel de sal, com quartos duplos, banheiros compartilhados e 01 chuveiro quente por gênero. Os brasileiros asseados logo fizeram fila, inclusive eu. Morna mas lavar o cabelo merecia o choque térmico. Limpo, fomos socializar no salão central, um pouco frio com a porta de entrada que ninguém fechava. Nova rodada de vinhos (agora chilenos) e jogatina. Depois, jantar, bem gostoso, e chocolates. Cama, saco de dormir e agasalhos, mas mais quente que o dia anterior e sem problemas respiratórios. 

25/08 quinta

Pelo voto coletivo, madrugamos às 5h para assistirmos ao nascer do sol no salar. Até lá, uma soneca geral no carro. Chegamos, belo cenário, apesar do chão seco (em outras estações há um espelho d'água natural espetacular). Fotos e refexos solares azulados. Seguimos até uma "ilha", uma área de colina viva no meio do salar (existem outras), com muito cactus e um ponto de vista lindíssimo. O café da manhã foi ali mesmo, bom também. Depois, o meio do salar, num ambiente quase alienígena, onde, motivados pelo Gustavo e sua esposa (a GoPro), ficamos a tentar fotos criativas diversas. Foi divertido. Continuamos em mais rápidas paradas, cemitério de trens já à margem da cidade, e um almoço num restaurante improvisado da agência. Depois, desembarcamos no centro de Uyuni, na sede da agência. De volta à internet. Esperamos um pouco e nos despedimos dos que iam voltar a San Pedro (a maioria). Fizemos câmbio e fomos comer e beber num restaurante vizinho, surpreendentemente bom, com os brasileiros que restaram: Glauber, Walter e André, todos aguardando horário do bus para La Paz. Houve uma série de protestos e bloqueios nas estradas por mineiros, e eles tiveram que pegar uma rota alternativa, menos rápida e confortável. Eu e Gustavo pegamos nossa bagagem guardada na agência e nos despedimos. Fomos de táxi até o miniaeroporto, que foi bem organizado. O vôo pela Boliviana de Aviación foi curto.

2016 América do Sul - Atacama

20/08 - sábado 

Depois de sair de Brasília e passar uma noite no carpete de Ezeiza em BsAs, conectei em Santiago e finalmente cheguei a Calama. Lá, um transfer estava me esperando - digo, estavam com meu nome na placa, mas até aquele ônibus lotar, demorou 40 min. Resultado: mais de 24h pra chegar ali, em San Pedro do Atacama. Já era fim do dia, estava quente. Gustavo já havia dito que estaria fazendo um passeio. Tomei banho e esperei uns 30 min até que ele chegasse, para então ir trocar as moedas e pagar os tours. Passamos muito rapidinho pelo minicentro, pois já era hora do passeio que combinamos para a primeira noite: sandboard. Lá fomos nós, um trajeto rápido, acesso ao parque do Vale da Morte (ou de Marte) e chegamos à beira de uma big duna de areia. Leva um tempo pro equipamento ser preparado, acendem-se os refletores, põe-se as botas etc. Tudo ok, lá vamos nós duna acima, um trampinho. Lá, uma explicação rápida meio mequetrefe e BAM!, desci. Fui bem rápido mas já na base não soube parar e, claro, uma queda. Areia em todo o meu ser. Como eu não aprendo a lição, fui mais três vezes, sempre ousado hahahha. Ficamos bem cansados, Gustavo um pouco mais pois tinha dormido pouco. Pra ir embora, tem que desmontar o circo, mais demorado ainda. É bem divertido mas é um certo programa de índio, aventureiro, sim, mas ainda índio. 

21/08 domingo

Como não bastasse dormir 1h da matina, saímos 5h30, quando o tour nos buscou. O guia, Dani, muito simpático. A turma toda brasileira. Fomos às lagunas, amanhecer e tudo. Bem frio mas eu tava equipado depois de tanto terrorismo prévio. A seguir, a primeira laguna. Depois das fotos, café da manhã exclusivo, à beira da paisagem deslumbrante. E de primeira! Mais lagunas, horizontes infinitos, Piedras Rojas etc. Pegamos até tempestade de areia. Por fim, passada pelo Trópico de Capricórnio, uma aulinha, e de volta à cidade, para o almoço no restaurante da Ayllu. No intervalo, fomos confirmar o tour de Uyuni. Depois partimos para o passeio da tarde, banho gelado na laguna Cejar e pôr do sol entre as montanhas, com lanche. Bem bom. Na volta, consideramos o tour astronômico mas estávamos muito cansados e fomos para casa, dormir. 

22/08 segunda 
Fomos tomar o café na Ayllu, depois saímos para o tour do Salar de Tara, com muitas paradas, e grande altitude. Senti apenas uma respiração mais arrastada. As paisagens são muito bonitas, no fim do dia almoçamos na última parada. Já em São Pedro, compramos água, trocamos alguns dólares por bolivianos e reservamos o tour astronômico. Depois de descansar um pouco, fomos jantar, e pegamos o tour das 23h da Space. Muito interessante, com astrônomos divertidos e muitos telescópios. Mais tarde, um pouco de frio mas tolerável. Chegamos tarde em casa mas valeu a pena.