05 novembro 2012

2012 Colômbia - Bogotá

01/11/12 - Quinta

Chegamos no aero de noite, e, depois da imigração tranqüila, fomos aos ATMs sacar os pesos colombianos, visto que não tínhamos um dólar sequer. A chata surpresa foi que nenhum conseguia "se conectar" ao Brasil para dispensar o dinheiro - mas todos conseguiam "acessar" a minha conta para debitá-la!!!  Perguntando, descobrimos outros caixas do terminal doméstico estariam funcionando direito. Lá fomos, e deu certo, mas na função crédito, mais cara... Paciência. Tomamos um táxi numa fila a la CGH. Andamos bem e chegamos ao hotel super bonitão e novo, em Virrey, ainda que com uma recepção um pouco confusa. A temperatura estava ótima. Rumamos para um rest que tinha anotado, recomendado. Já chegamos na Zona T, cheia de gente na rua, animada, e o rest, Di Lucca, bem movimentado também. Uma delícia e charmoso, mojitos, super acerto. E preço honesto!

02/11/12 - Sexta

Nem acordamos tão cedo, tomamos o honesto café do hotel e pegamos um táxi pra ir ao centro. Começamos por Monserrate, subindo de teleférico. Luciano sentiu a altitude, eu fiquei de boa. Ele tomou até chá de coca, disse que sentiu uma certa melhora. Lá, muitas excursões de escolas. Agradável lá em cima e uma visão ampla da city. Descemos e fomos caminhar pela Candelária, o centro antigo, passando ao longo de várias áreas universitárias. Aliás, achei que Bogotá tem muitos estudantes. Rodamos ali, até o Museu do Ouro. Muito moderno, exposição interessante e, claro, valiosíssima. Uma chuvinha rápida nos reteve por um instante. Depois, passamos pela praça Bolívar, que achei feia... Comemos no Centro Cultural García Marquez, no El Corral Gourmet, variado, gostoso, econômico. Aí fizemos um loooonga caminhada sul-norte, pela Carrerra 7, pasando por várias regiões. Sei que lá pela altura do Chapinero, o Luciano desistiu e tomamos um táxi! Do hotel, saímos à noite pelo bairro, fomos ao shopping Andino, e depois prum rest/bar bem no coração da Zona T, mas só beliscamos. Ficamos apreciando o megamovimento, incluindo os fantasiados do Haloween, levado muito sério por ali.


03/11/12 - Sábado

De novo, descemos a peé uma boa caminhada, até à Zona G (de Gastronomia). Fizemos uma volta olímpica, e voltamos ali mesmo para almoçar no Harirs Restaurant - no maior golpe da comida dos últimos anos (eu pensei que já tinha aprendido!). Descobri, nessa altura, que estava fazendo errada a conversão e que o preços eram, na verdade, metade do que eu pensava! Aí, sim! Mais táxi de volta. De noite, no Andino, um lanche rápido no Archie's e um crepe de arequipe (doce de leite) no Crepes & Waffles. Depois, uma volta pela Zona Rosa e descemos de táxi até o Chapinero, para irmos na boate El Teatrón de Película. à primeira vista, uma fachada pobre e suspeita. Entramos, e um pé-direito altíssimo, um grande palco e um sistema de várias miniarquibancadas me fez acreditar que ali estavam os prometidos 10 ambientes. Nada disso! Descobrimos escadas laterais que davam acesso ao complexo (um nome adequado) labiríntico, de áreas variadas, com direito a deque com fogueira e cascata, "vila" central a céu aberto com comida, sala de sinuca, pistas "alternativa", "boate clássica", "latina", etc. I-MEN-SO!

04/11/12 - Domingo

Dessa vez, fomos pro norte, na praça Parque 93, junto com todos os colombianos aproveitando as pistas fechadas para prática de esportes. Só hoje eles colocam shorts e bermudas - até então, só calça! Perdemos o horário do café, então comemos no El Corral, depois fizemos comprinhas no famoso Café Valdez. Na volta, passamos no hotel pra descarregar e tomamos um táxi até o centro, direto para o Museu Botero. Muito legal, bem estruturado e de graça! Fica anexo à Casa da Moeda, também super legal. Mais andação, e paramos no Museu Nacional, da história da Colômbia. Uma grata surpresa! Depois, casa. À noite, visitamos o famoso Andrés Carnes de Rés (o D.C., no bairro). Uma incrível experiência de marca, cuja experiência de ir a um restaurante é elevada à máxima potência. Parabéns pra eles! Dormir não muito tarde, que o vôo amanhã é cedíssimo...

26 agosto 2012

2012 Norte da Europa - Moscou



23/08 – quinta-feira

Chegamos bem, negociamos com um taxista e fomos pro hostel. Foi ultra rápido, muito mais que eu esperava, graças às vias expressas circulares da cidade. Fizemos check in e saímos pra rua. Tomamos café na Le Pain Quotidien, uma padaria francesa que está por toda Moscou e que virou nosso point diário, com direito a garçonete “amiga”!. Muito bom! Depois, metrô até o Kremlin, para descobrirmos que não abre quinta. Mas a viagem não é perdida, até porque é ali que tudo acontece. Visitamos o mausoléu do Lênin não enterrado, bonequinho de cera. Depois a praça vermelha, catedral Kazam e igreja de Santo Isaque. Passeamos pelo GUM, um shopping/galeria czar/soviético revitalizado, e lindo. Depois, caminhamos bastante até o Museu de História Política, mais organizado que o de São Peters. Comemos na cafeteria vizinha. Volta de metrô. Depois de descansarmos, andamos pela bela av, Arbat, e jantamos no chique Café Besha (é Vesna).

24/08 - sexta-feira

Café francês. Metrô. Kremlin a sério agora. Muita confusão na venda de bilhetes, só tinha um disponível das mil modalidades. Aceitamos, né. Andamos pelo complexo, bem bonito e cheio de igrejas, Belltower, o sino, etc... Depois, barrados na porta do Armoury Museum, porque nosso bilhete não deixava... Vai entender. Passeamos pela praça, compramos presentinhos, e depois fomos almoçar no GUM, no rest do último andar, variadíssimo e muito gostoso e barato. Mais lojinhas e casa. Jantamos no nosso café predileto (ele está por toda a Rússia) e tomamos uns drinks.

25/08 – sábado

Dia perdidinho, Si saiu cedo, nós tomamos nosso último café da manhã na padaria. Depois, metrô e trem, para chegarmos ao distante aeroporto Domededovo. Vôo longo também, de 6h. Chegamos à noite em Lisboa, saímos pra jantar e tomar drinks nas lotadas ruas do Bairro Alto. Depois cama, com direito a acordar em cima da hora! Mas cheguei no Brasil!

22 agosto 2012

2012 Norte da Europa - São Petersburgo


21/08 - domingo

Chegando, a velha confusão do desembarque, com o adicional da imigração russa, lentíssima. Já sentimos a onda dos russos: meio brasileiros na desorganização, muito cafonas, em geral grandões para cima e para os lados.


Mas chegamos em terra bolchevique/czarista. Tudo fechado (domingo, né?), sacamos rublos no Atm, tomamos um táxi e descemos sãos e salvos no hostel, superarrumadinho. Meu receio ao país se mostrou infundado, por hora ao menos, e tudo funcionou legal. Deixamos as malas e fomos visitar nossa vizinha, a catedral Kazaan. Grandona, Vaticano-style. Depois caminhamos em direção à igreja do libertador do sangue derramado, mas antes, uma parada num café com suas vitrines atraentes. Nossa primeira experiência com atendentes russas que não falam inglês, muita mímica e se vira! Deu certo. A igreja em si é agora só para visitação, logo, cobra. Ah, tudo dá um grande desconto para estudantes, então a ISIC vale muito a pena. O prédio é lindíssimo, por dentro e por fora. Achei muito impressionante, a mais bonita igreja que já vi até agora. De lá, um pique e atravessamos o parque nos jardins de verão, cheios de estátuas e noivas e domingueiros e crianças. E sorvete russo. Foi super típico.

Descobri que existe um russo bem arquetípico, chamemo-no Boris, barrigudo, cara branca inchada, voz grave, não tão alto. Sua esposa, Elena, tem cabelo armado, é gordinha ou gordona, roupas estampadas, depreferência em conjuntos. Esse casal tá na cidade toda. Mas o pessoal varia bastante além desse padrão: brancos em geral, mas existem também os morenos do sul. Cabelos escuros ou claros, olhos idem. Magros ou "fortinhos". Muitas menininhas-boneca, e garotinhos de cabelo raspadinho. Achei engraçado, muito homens usam bolsas masculinas, a moda pegou lá a sério. Ah ,e claro, as modelonas russas, magras, magérrimas, loiras, loiraças, ricas, riquíssimas. Essas eu vi nos pôsteres, e em poucos lugares. Mas existem sim.

Continuando, depois do parque tomamos coragem contra o frio (verão de verdade ficou no além-Báltico), e cruzamos o rio Neva até a cabana de Pedro, preservada. Uma paradinha nos suvenires (quase um shopping). Uma chuvinha meio chata, e breve, e fomos ao museu da história política da Rússia. Faltava pouco tempo pra ele fechar, mas achamos que era pequeno - um erro. Desorganizado igual o Charlie's Checkpoint de Berlim, mas muito maior, cheio de objetos e informações sobre a Rússia imediatamente pré-revolução, além de todo o período comunista e após. Várias exposições também. As velhinhas (parece que tem que ser velhinha pra trabalhar nos museus russos) são engraçadas e indicam o trajeto "sugerido", além de entregarem os informativos com as traduções em inglês dos painéis em russo. Mais mímica, engraçadíssimo. Corremos, e voltamos ao centro, jantamos no rest vizinho bem gostoso, de culinária russa, o Ivanoff. E depois, confeitaria Cebec, com tortas lindas e caixinha de financier, hummm.

20/08 – segunda-feira

Tomamos nosso café no estabelecimento vizinho, com direito às donas russas esculachando os jovenzinhos garçons - em russo, coitados! De lá, catedral de S. Isaac, imensa, linda, rrrrica, e paga (museu). Caminhamos, mesmo num vento cortante, até a ilha onde fica a fortaleza de Pedro e Paulo, cheia de atrações. Visitamos a catedral-tumba da ilha, onde estão enterrados os Romanovv, depostos pelos comunistas. Teve até um pequeno show de coral masculino russo. Depois, na ilha, visita à prisão da ilha, onde ficaram, primeiro, os revolucionários, depois, os revolucionados. Muito interessante e elucidativo. Voltamos, o sol saiu, mas o vento permaneceu. Passeamos ao longo do rio, pelas praças, e tomamos nossa avenida predileta, a Nevsky. Entramos num rest de gaiatos, e nos demos bem! Chamava Market Place, e foi bem cool e saboroso. Depois, uma passeada pela avenida e casa.

21/08- terça-feira

Variamos, e mudamos o lugar de tomar café, (tinham três vizinhos possíveis!). Depois, tomamos o metrô e uma van para Peterhof. Funcionou bem, e foi até rápido. Bem mais barato que ir de barco. Lá, o palácio é lindo, os jardins mais ainda. Muitos turistas, maioria russos e espanhóis. Muito agradável e ensolarado. Comemos por lá numas barraquinhas mequetrefes. Jantamos no Ivanoff de novo, ótimo de novo. No fim do dia, demos uma voltinha pelos arredores, uns bares suspeitos e tomamos um café noturno no vizinho.

22/08 - quarta-feira

Acordei mais cedo que os meninos, porque queria aproveitar bem o Hermitage, o destino do dia. Fiz as malas, deixei na recepção (dia de check out) e tomei um café na Nevsky. No museu, peguei abrindo, uma filinha, mas andou super rápido. A agradável surpresa de que estudantes nada pagam (aliás, é uma dica e tanto para a Rússia: ou não paga ou paga menos da metade, em praticamente todo lugar). Hordas de pessoas, mas pelo menos tem um mapa. Imensíssimo, labiríntico, com um acervo de prima. Rato de museu, passei horas. Depois de um lanche tardio no Mc, encontrei com os meninos na saída, enquanto esperava lendo meu Game of Thrones. Fui com eles até o Maket Place de novo, comi uma frutinha e depois doces na confeitaria... Voltamos pro hostel pra pegar as malas, esperamos um pouquinho e metrô até a estação de trem. Lá, uma certa dificuldade para entender a troca do “vale-bilhete” da internet, mas tudo certo. Dá pra embarcar no trem 1h antes da saída, o célebre Red Arrow, com direito a musiquinha própria e tudo. Para certa decepção nossa, houve uma quarta ocupante da cabine, mas literalmente não fedia nem cheirava, o que era vantagem na Europa do verão...

18 agosto 2012

2012 Norte da Europa - Helsinque

Navio com muuuuito duty free, mil e uma bebidas, e, naturalmente, mil e um bebuns! Temperatura agradável, lanche na deli on the seas, tudo legal. Devagarzinho fomos sentindo a vibe finlandesa: xóvens bebendo a valer, tipo caindo, e levando, da barata Estônia + Duty Free umas 20 caixas de muitas garrafas por cabeça. Já causando altas confusões, essa galerinha desembarcou em clima de muita azaração e tiveram que pagar com a própria vida na saída engarrafada (literal e figurativamente).

Tomamos um táxi, que, irritado com o congestionamento, avançou sinais, entrou na contramão e causou emoção na Si (Rafael dormia, of course). No fim, deu tudo certo. Depois de uma pequena confusão no check in (coincidência de surnames), alojamo-nos num big quarto, cozinha, sala e banheiro, linha funcionalismo finlandês. Já era tarde, mas fizemos nossa voltinha padrão, umas 23h da noite. Ou seja, ninguém na rua. Mas ainda tava meio claro (amo verão perto do círculo polar ártico), então passeamos mesmo assim. Na volta, um abastecimento noturno no mercadinho local.

16/08 - quinta-feira


Nada de preguiça. Café em casa (patê de cogumelos selvagens frescos, falsos biscoitos Príncipe, frutas, eba!). Saímos pra igreja Temppeliaukio, católica, circular, escavada numa grande rocha urbana. Depois, Museu Kiasma, de arte contemporânea, com pausa para o café. De lá, para o sem graça parque Kaisaniemi, e descida até a praça do Senate, com visita à expressiva e branca catedral de Helsinque, luterana. Logo pertinho, um destino nosso predileto em viagem: o mercado Kauppatori, onde se come peixes fresquíssimos, sanduíches, berries... Subimos a vizinha catedral Uspenski, ortodoxa russa - que dia religioso! Animados, compramos chocolates na parte fechada do mercado, depois rumamos para o Museu do Design, afinal em 2012 Helsinque é a Capital do Design. Achei pequenino, e pouco ousado (o de Londres é mara!), mas vale ainda. Seu irmão gêmeo é o Museu de Arquitetura Finlandesa, mais simples. O dia ainda rendia, e subimos pela Mannerheimintie até a Aleksantêrinkatu, para rápidas comprinhas e mais café. Depois, shopping Kamppi, no caminho de casa, reabastecimento de víveres e casa. Esse dia todo rendeu e ainda sobrou tempo para internet pra uns, dates pra outro, sopas pra uns e outros!

17/08 - sexta-feira


Sem compromisso, dormimos até tarde, claro. Saímos para uma volta olímpica, inclusindo torre, estádio e museu do esporte. Demos uma volta, também olímpica pela lagoa do centro, e fomos almoçar no Forum, no Chico's, razoável. Sorvetinho na Esplanade. De noite, um drink e uma rápida vida noturna, DTM,  igualíssima à todas as outras.

18/08 - Sábado


Mais sem compromisso ainda, levantamos só para o check out. Passeio tradicional, compras de livros (se não pode vencê-los, junte-se a eles: Game of Thrones); looonga parada na Esplanade, lendo; depois, até o mercado, pra Si almoçar. Eu comi numa pizzaria mequetrefe do shopping. Devagar de volta, e era hora de ir para o porto. Chegando lá, tudo tranquilão, mas o navio russo, muito maior que o Tallinn-Helsinque, era bem mais sem graça, sem um deli delícia, com cassino cafona... Nossa cabine era a da última categoria, mas atendeu sem problemas. Só não dá pra ser claustrofóbico! Jantamos num italiano mezzabocca.

15 agosto 2012

2012 Norte da Europa - Tallinn

13/08 – segunda-feira

Depois de um vôo tranquilão, Tallinn. Um aeroportinho mas bem organizado. Já na chegada, uma abordagem suspeita do agente dos customs, nos questionando origeme destino. Quem não deve, não teme, e fomos logo liberados. Um bus nos deixou no centro, que é bem pertinho. No hotel, o oposto do de Copenhague: um megaquarto. Uma reconhecimento de área já indicou a vocação turística dessa cidade medieval. Almoçamos longamente num rest típico. Ao perguntarmos por Coca-Cola, todo um teatro - ali, só a comida da era do ferro. Muito javali, muitos berries, bem bom. Visitamos a igreja Oleviste, subi os 265 degraus da torre e enxergamos o báltico. Voltando, um chocolatinho da Frida, e descanso no hotel, até a súbita chegada do Rafael. Novo passeio na rua, pela cidade velha, e jantar num rest australiano, muito gostoso.

14/08 - terça-feira


Si não estava se sentindo bem e ficou dormindo. Eu e Rafa subimos até Toompea, o bairro alto murado, onde visitamos a catedral ortodoxa Aleksander Nevski. Estava acontecendo  o culto,  foi bem interessante observar. Depois, descobrimos que não poderíamos visitar o palácio, que é o parlamento estoniano, sem estar num tour. Seguimos para a Catedral de Sta. Maria, católica , depois uma volta pelo parque do palácio, avistando a torre Pikk-Hermann, e visita à torre-museu Kiek in de Kök, que tem uma ótima exposição sobre Tallinn, a cidade fortaleza. Voltamos para resgatar a Si do hotel, e comemos um lanche no delicious Cafe Vertigo, com direito a espumante e torta Sacher. Decidimos seguir pelo lado não velho da cidade, até o Kadriorg, um parque grandão, onde estão o palácio museu (fechado para reformas), jardins, o palácio presidencial, e o Kumu Kunstimuseum, um museu num prédio muito bonito, de arte estoniana. Voltando, passamos pelo shopping Viru, e na passagem de Catherine,jantamos no Controvento, italiano razoável e barato. Claro, o golpe da comida.

15/08 - quarta-feira


Acordamos tarde, e demos a velha volta pela praça velha, cheia, claro. Conhecemos a suposta farmácia em operação mais antiga do mundo. Descansamos na praça, fizemos pequenas compras no shopping, e por lá comemos, em cia. da excêntrica família (de Antônia) de várias mães loiras e suas crianças adotivas (ou não) e alternadamente birrentas. Depois, volta e táxi até o porto, onde embarcamos cedo pro nosso ferry/cruise com destino a Helsinque.

O pessoal de Tallinn é mais velho, na média, que em Copenhague. Quer dizer, os turistas. São muitos, muitos mesmo. Eles chegam em cruzeiros do Báltico, e são muito mais diversos em suas origens que na Dinamarca. o povo vive muito do turismo, então é bem mais ativamente receptivo. São mais diversos também: mais ruivos, alguns "morenos" (de pele clara), shapes diversos, mas nunca obesos.

12 agosto 2012

2012 Norte da Europa - Copenhague


10/08 - sexta-feira


Por que conversa de aeroporto  é tão chata? Por que tanta barbárie? De onde vem tanta gentalha? Qual a razão da existência? Enfim. O vôo, ok, atrasou um pouco; protestos da Polícia Federal. Mas foi em Lisboa que a real face da sociedade veio à tona - alguns vôos da África atrasaram em quase 12 horas e chegaram juntos com os 438 vôos vindos Brasil. Resultado: C-H-A-O-S, mothafucka.  Mas passada a barreira humana, encontrei a Si, e tudo deu certo.

Do aero de Copenhague ao centro se vai de trem prático e simples. Lá, um pulo ao hotel. Passamos a tarde dando uma volta pela cidade, pela Stroget, the all-new via del Corso. A cidade estava cheia, nem tão veranil quanto desejávamos mas movimentada. Tive a sensação que haviam muitos turistas da região, tanto dinamarqueses quanto suecos. Loirice all the way. Descemos pela cidade cortada por reformas de expansão do metrô (culpa do Lacerda?). Fomos até Nyhavn, uma região de bares à beira do canal. Muitas, muitas bicicletas, por todos os lados, em uso, em estacionamentos monstruosos.  Demos uma boa cochilada, depois jantamos no nosso velho conhecido Hard Rock Cafe, vizinho, aberto até tarde.

11/08 - Sábado

Nada muito cedo pra nós aqui em København. Café de leve na padaria Andersen. Caminhada pelo centro, num dia muito mais quente e claro, ainda bem. Subida na torre redonda Rundertårn, visita à igreja anexa, muito bonitinha. De lá, ao castelo Rosenborg e seus jardins, museus de jóias, armas... Uma volta pelo bairro, com lanche numa padaria (sempre) deliciosa. Pelo parque, seguimos contornando o Kastellet, até a Pequena Sereia, realmente pequena e popular. Ao longo do cais, muitas áreas "praianas", mais parques e fontes. Umas fotos em Amalienborg, e uma tentativa frustrada de entrar na Igreja de Mármore - fechada naquele dia para um casamento. Nos restou o Nyhavn novamente, e com sol, sua horda de bebedores e muita animação. A volta foi pela velha Stroget. Depois de descansar no hotel, com toda uma Olimpíada, fomos tomar um drink no Oscar Cafe, que não servia comida decente... Enrolamos, e ficamos sem jantar - sobrou só o McDo.

12/08 - Domingo

Superdormimos demais. Fuso? De novo, café na Andersen. Uma visita ao grande museu Ny Carlsberg, bonitão e de graça naquele dia. Depois, Naationalmuseet, e sua interessantíssima saga sobre os primórdios da Dinamarca, era Viking e idade média. Depois, acompanhamos uma corrida de rua, e passeamos de bobeira. Passamos no hotel, e voltamos para nosso vizinho, o parque Tivoli, tradicional, naquela linha carrossel e trenzinho. Um pouco salgado, e a entrada não dá acesso automático aos brinquedos... Golpe! Mas valeu a montanha russa. Uma pizza comum e casa!

Os copenhaguinos/copenhaguenses/copengues/cops são loiros, magros, bem vestidos e discretos. Muitas famílias de pais jovens, com muitas crianças já grandinhas. Será que casam cedo para ter companhia no longo e tenebroso inverno? A cidade está animada, mas é voltada para os locais; apesar de não serem xenófobos, nem mal educados, me pareceu que eles se bastam. Ah, e dinamarquês = língua do The Sims.

12 abril 2012

2012 EUA - Califórnia


Chegada em SF - 04/04 quarta

Apesar das conexões (e do cancelamento do vôo Washington-San Francisco), a viagem foi tranqüila. Tomamos o BART no aero de SF (que estava bem frio!) e descemos direto no centro, pertinho do hotel.Quer dizer, a uma ladeira do hotel ;) Check in feito, hotel meio europeu, descemos para um jantar pelo centro. O rest (Perbacco) foi ótimo, meio happy hour executivo e comida decente. Uma voltinha e só!

05/04 - quinta

Acordamos cedo, ajudados pelo fuso, tomamos nosso café continental à americana, ovos, bacon, french toast... Union Square, vizinha, ok. Bondinho histórico com fila, na Powell, por US$6! Haja crise hein. Os bilheteiros são cheios de graça. Subindo e subindo, chegamos na Lombard St, uma rua curiosa que faz uma seqüência de curvas fechadas. Zanzamos pela região até chegarmos ao Fisherman Wharf, onde esperávamos fazer o tour a Alcatraz. Esperávamos, porque as reservas estavam sold out até domingo, quando iríamos a LA. Uma pena, fica pra uma outra encarnação. No problem at all, passamos pelo Pier 39 com suas mil lojas de bugigangas. Uma paradinha para fotos dos lobos marinhos preguiçosos no cais. Depois, descemos pela Columbus, cruzando o North Beach, bairro italiano. Um café rápido na La Boulange, um rede de padarias francesas bem gostosa. Visitamos a Igreja de S. Pedro e S. Paulo, e a Washington Sq. Seguimos pela Chinatown, mais uma. Depois de passar pelo bairro financeiro, fomos até o Ferry Building, um mercado municipal de comidinhas. Um docinho no Miette Cakes, humm. A partir daí, uma jornada sem fim pela Market St, artéria principal de SF. Pausa para um chocolate quente no indefectível Starbucks. Quebramos pros Heights, com direito à Alamo Sq Park e sua "casinhas" históricas. Andamos, andamos até a entrada do Golden Gate Park. Fiquei exausto e voltamos de ônibus. O almoço tardio serviu de jantar.

06/04 - sexta

Dia seguinte, novo strolling pela Market, via Japantown, bem discreta. Uma supervisita ao Civic Center e ao Museum of Asian Arts. Tomamos um tram e descemos no Castro, pra almoçar no Stabelly, muito charmoso e agradável. Uma passeadinha pelo bairro e voltamos pra casa. Umas comprinhas de leve, e o jantar no (lotado) The Cheesecake Factory, suuuperamericano.

07/04 - sábado

De ônibus fomos logo cedo pro Fisherman's Wharf, parando no Blazing Saddles para alugar nossas bikes! Isso mesmo, supermotivados e atléticos, planejamos o dia em duas rodas. O trajeto, popular, passa pelo Fort Mason, pelo Crissy Field, pela cênica Golden Gate, por Sausalito (com rápido desencontro entre os atletas - Luciano disparou na frente!), seguindo por Bothin Marsh Preserve, parada para um lanche no family-owned In-n-Out, ufa, e descida pela linda Tiburon! Ai minhas coxas. Um sorvete, uma salada de frutas e tomamos o ferry de volta - lotaaado de bikes e bikers. Tomamos um bus pra casa, um banho e um jantar no Scala's Bistro, bem razoável (reservado com o recém-descoberto Open Table). E uma boa noite de cama, pra recuperar!

Chegada em LA - 08/04 - domingo

Tomamos o avião nem tão cedo, chegada de boa, carro alugado etc etc. Começa o trajeto motorizado, estávamos ansiosos, mas correu tudo bem. Estacionamos perto da Marina Del Rey, e almoçamos por ali. Depois, um congestionamento ao longo da Venice Beach, uma estacionada rápida (30 min!) para descermos até Santa Monica, com todo seu cenário típico de filme de sessão da tarde! Depois, dirigimos ao longo da praia até (SOS) Malibu, e seguimos a Sunset Boulevard a vida toda, passando por Bel Air, Beverly Hills (com visita à Greystone Mansion, cenário de vários filmes), subida ao Griffith Observatory (o parque estava lotado
e o show de astronia é bacaníssimo!), West Hollywood, até nosso hotel em Hollywood. Quando fizemos check in já tínhamo rodado muito!! Saímos pra jantar no bairro, que tá meio decadente, é verdade, mas ainda vale. O Loteria Grill, mexicano, foi ótimo. Caminhamos pela Hollywood Boulevard até o Grauman's Chinese Theatre, com sua calçada eternizada pela fama.

09/04 - segunda

Logo cedo seguimos novamente pela Hollywood Boulevard, com suas estrelas e teatros, até o teatro chinês, onde começaríamos o tour da Starline, uma companhia antiga que faz passeios pela cidade. Fizemos o das casas dos famosos. Tudo muito tranks, passando pelos bairros que tínhamos visitado no dia anterior, West Hollywood, Bel Air etc. O guia ia apontando as casas atuais e antigas das celebridades, e pontos de interesse (?), como o lugar da batida da Lindsay ;) Umas 2h de tour honesto, com uma forçadinha na gorjeta (demos o valor regular). Depois, uma passeadinha no bairro. A pé, paramos para comer num fast-food, nada demais, é claro. Depois, chegamos no Hollywood Forever Cemetery,e zanzamos por lá meio sem referência. Por acaso, vimos o túmulo do diretor que tanto gostamos - Hitchcock! Depois, seguimos para a Paramount Studios, onde chegamos para o tour das 14h (compramos antes pela web). Muito digno, a guia suuuperdivertida, com boa vontade real (e não a forçação americana típica, ansiosa por gorjetas). Uma turma de francesas num vibe antipática não atrapalhou, e eu tava superarrasando nos meus conhecimentos, Frommer's made, sobre o cinema de LA. Muitos hi-5! Muitíssimo legal ver que uma parede simples, num canto de um espaço funcional qualquer, como um jardinzinho de entrada de escritórios, pode se transformar em cenário para VÁRIOS filmes e séries. Rola muito um aproveitamento de cada espacinho, pra dar conta do ritmo intenso de gravações. Depois, entramos em um studio em si, onde era gravado o Dr. Phil, que descobri ser o médico da Oprah. Divertido entrar com cenários montados, marcações e todo o equipamento no teto! E a cada cenário/studio, a guia mostrava, num iPad, cenas de filmes/séries rodadas ali, inclusive comparando vários... Viva a tecnologia! Depois, vamos até as "cidades" cenário, que são sempre "esquinas" montadas, cada uma com um clima de NY, Washington, Europa... Vimos a casa e a escola do Chris - de Everybody Hates Chris, que eu amo! Vale a pena demais. Depois, uma passada no café local (com risco de encontrar atores etc) e voltamos pro hotel. Pegamos o carro e fomos até o LACMA, o museu de arte de LA. Estava rolando uma exposição sobre design californiano, outra sobre artistas mulheres latinas, vários prédios... Não sabia que era tão grande, e o frio inesperado nos fez dar uma corridinha na visita. Mas eu volto lá numa próxima! Na saída, pra tentar as encomendas básicas, achamos uma Best Buy próxima, mas sem muito sucesso. De lá, a Apple do The Grove, shopping bacana a céu aberto. Mas o friinho... Foi bate e volta. Uma paradinha numa Pizza Hut pra comermos em casa e ufa!

10/04 - terça

Depois do café, claro, tomamos o carro rumo a Mulholland Drive, uma estrada urbana cênica, pelos bairros no alto de LA. Bem local mesmo. No fim, Getty Center, um complexo de arte bem legal, organizado em prédios ao redor de jardins bonitos. Fica no alto de uma colina, que a gente alcança em um monorail. Depois, almoçamos lá no The Restaurant (outra reserva via Open Table). Pedimos o menu do dia, delicioso! A vista é linda, mas fica tão claro que tive que almoçar de óculos escuros! Barriga cheia, fomos ao centro da cidade, pela freeway. Frio de novo! Paramos num parking e fomos andando até o Staples Center, o complexo todo etc. Mas tudo vazio àquela hora. Fomos ao Grammy Museum, que estava pré-estreando uma exposição sobre Heavy Metal, apenas para convidados. Mas não atrapalhou nossa visita. Bem legal, cheio de instrumentos, cabines etc para vc simular como é a produção musical. Que complicado! Também farto material sobre música, quase sempre as da ampla faixa pop (country, disco, soul, R&B, rock etc etc). Os videozinhos de história musical foram bacanas! E também muitas peças dos cantores, instrumentos, roupas... Depois de uma volta pelo deserto, digo, downtown, voltamos. Sem disposição pro frio, fiquei no hotel e Luciano pro cinema.

11/04 - qua

Hoje é dia de parque, bebê! Direto pra Universal, ueba! Apesar do climinha que amanheceu ordinário, com chuvinha chata, foi tudo ótimo. Poucos brinquedos, mais atrações tipo demonstrações - shows de animais atores, efeitos especiais, o velho (literalmente) Exterminador do Futuro, simulador Simpsons (uma animação 4D), o já experimentado Parque dos Dinossauros, Shrek... Mas o mais legal é o tour pelos "studios", que são pouco usados (só a Paramount permaneceu em Hollywood, dos grandes studios). Inclui várias locações cenográficas, pueblo mexicano de Born This Way, catástrofe de avião, a periferia de Desperate Housewives... Mas a grande atração é sem dúvida a "gruta" do King Kong, com tela ao longo das laterais do trenzinho, em alta definição! Divertidíssimo! Depois da farra, voltamos pra casa e nos arrumamos, pro evento mais fun da viagem: Cirque du Soleil, espetáculo Iris. Antes de chegar, congestionament tipo, 5ª fila, no Kodak Theather! Toda uma linha Oscar!!! Antes do show, os personagens andaram pela platéia, com direito a uma delas se agarrar no Luciano com foto autografada e beijada e tudo! Hahaha! O espetáculo em si é lindíssimo, misturando artes cênicas, plásticas, música (de Danny Elfman!), dança, figurino e claro, cinema! Tudo é filmado e editado ao vivo, em formas gráficas maravilhosas. Foi realmente soberbo! Se for só pra ver o show, já vale a pena vir a LA, imagina o resto! Tarde da noite, jantamos no Cecconi's, um italiano. Tudo que é bom dura pouco e no dia seguinte, de volta pra casa...