10 outubro 2015

2015 Irã - Kashan (com volta por Teerã)

10/10 - sábado

Depois de umas três horas de viagem, chegamos a Kashan. O motorista parecia não conhecer muito o caminho dentro da cidade. Primeiro, fomos ao jardim de Fin, um povoado vizinho. Cheio de fontes, muito bonito e verde. Depois, fora um pequeno mal-entendido que quase nos faz ir direto a Teerã, seguimos para o centro. Lá, combinamos a hora da volta e começamos a visitação. Fomos à Khan Ameriha, transformada em um belíssimo hotel. Gigante e chique. Depois, fomos a outra casa histórica, Borujerdi. Não tão grande, mas com painéis maravilhosos. Encontramos o motorista lá, que acabou ligando para a agência de viagens para esclarecer a questão do translado + espera. Resolvidos, fiz o guia do guia e indiquei ele a Ameriha anterior hahahaha. Seguimos pela cidade, mais quente que Esfahan, e encontramos os antigos muros da cidade velha. A seguir, mesquita e escola Agha Bozorg, muito cênica, apesar de não muito decorada, sua compleição arquitetônica era quase uma referência axiomática. Decidimos ir até a próxima mesquita, também acoplada a uma escola, a Soltanieh. Mais simples, mas valeu a pena pois conhecemos dois adolescentes, Mohammad e seu amigo, que nos ofereceram picolés e conversaram conosco em inglês. Voltamos, parando apenas para o Matheus comprar suas cervejas sem álcool preferidas,  Dellester. Depois, seguimos viagem para Teerã.

Teerã

Nosso motorista mucho loco fez várias confusões antes de nos levar ao hotel, em prédio imenso anexo à tumba faraônica do Khomeini! Foi muito estranho. O cara da recepção conferiu nossos vistos, falava um parco inglês, insuficiente para agendarmos o táxi da madrugada para nos levar ao aeroporto. Detalhe: decidimos por ficar num hotel o mais perto do aeroporto possível pois o vôo é de madrugada. Com aquela conversa de bêbado, sem muito resultado, um outro homem (hóspede?) ali na hora se intrometeu, ainda bem, e resolveu nos ajudar na tradução. Mas, pra facilitar, ele só falava francês! Respirei fundo e resgatei minhas poucas frases e meu tres desengonçado sotaque e expliquei a necessidade, hora de vôo, se a recepção era 24h etc. Uh-la-la, deu certo. Nosso motorista trapalhão nos acompanhou até o quarto, uma suíte grande de dois ambientes, adequado para receber peregrinos, imagino. O banheiro, iraniano. Ok. Matheus se organizou e saiu,  corajoso, buscando o metrô para ir até o centro de Teerã, na saga pela camisa de futebol da seleção local. Fiquei em casa, sem acesso a alimentação mais adequada pois meu dinheiro acabou e só dava pro táxi! Será na base do biscoito, bolo, chocolate e suco requentado de romã! Mais tarde, Matheus chegou, finalmente com a camiseta e pizza!

11/10 domingo e 12/10 segunda-feira

Nos arrumamos e o táxi no deixou no aero. Vôo ok, madruguento, conexão corrida em Abu, mesmos assentos confortáveis.  Chegada de boa em GRU. Ficamos na casa da mãe do Matheus na noite de domingo para segunda (feriado) e voltamos a Brasília pela manhã. Até a próxima hein!

Nenhum comentário:

Postar um comentário