03 maio 2014

2014 Japão - Takayama

03/05 sábado

Ainda era cedo quando, já de café tomado, fizemos check out. Cancelamos o ônibus que não era mais necessário e saímos para passear em nos jardins do palácio imperial. Dia solar, valeu a pena. Em Marunochi, invertemos a ordem e tomamos o sorvete de chocolate do Cacao Sampaka, delícia, para depois almoçarmos (cedo) no café-padaria La Boutique, do famoso chef Joel Robuchon. Voltamos ao hotel, pegamos o táxi e fomos para imensa estação de Tóquio, com antecedência suficiente. A viagem foi no trem bala, shinkansen, confortável, até Nagoya, depois trem local, quase só nosso,  até Takayama. Clima frio, táxi, direto pro ryokan Marayama, tradicional hospedaria japonesa, com futtons, paredes de papel, banhos coletivos de imersão e cafés da manhã tradicionais. Já era de noite, não havia mais jantar (só reservado) e tivemos que andar no escuro e no frio, meio sem direção, em busca do restaurante-salvação. Depois de descermos a colina, e atravessarmos a passagem do assassino das facas Ginsu, o Mateus localizou o bendito, da rede Yoshinoya (Advogados Associados?). Suspeitosos, pedimos. A Ciça delirou com o curry sem carne, e, de panças cheias, voltamos morro acima. 

04/05 domingo

Meu aniversário começou com um banho de imersão solitário na casa de banhos privativa. Não podia banhar sozinho, mas eu não sabia! Deu tudo certo, era 06 h da manhã afinal. Tomamos o café meio-a-meio, japa e ocidental,, experimentando e tateando. Depois subimos para a vila Hida Takayama, com casinhas de época montadas de forma cênica. Pitoresco. Voltamos, passamos em frente ao triste Teddy Bear, e descemos pra cidade. Começamos pela Takayama Jinya, centro administrativo histórico, muito bem conservado. Depois, ruinha de compras, lotada, supersol, muita experimentação de sakes, além de sucos maravilhosos e panquequinhas com queijo. Hummmm. A seguir, entramos em Yoshijima-ke, casa típica de mercadores ricos, onde tomamos um chá verde gentilmente ofertado. Mais voltinhas pela cidade, Clara e Mateus alugaram bikes e eu e Ciça ficamos pela town, presenciando diversas "procissões" que ocorriam, super coloridas, com os “floats”, altares (nem tão) portáteis. Voltamos e nos reencontramos todos em casa. Mais banhos onsen, desta vez coletivos. Ganhei presente dos meninos, delicious!  Saímos pra jantar. Ficamos zanzando de lugar em lugar, rejeitados pelo avançado da hora (20h30!) até encontrarmos um lugar tradicional - o Karakuri - mesa no chão, chapa na mesa, fumaça, sem sapatos. Pedimos saquê quente e Hida Beef, típico da região, muito bom mesmo. Sucesso de comemoração!

05/05 segunda


Desta vez, só café ocidental pra nós - mais palatável. Banho onsen, malas fechadas, tudo pronto. Pedimos ao recepcionista um cartaz que estava espalhado pela cidade e tentamos até surrupiar em ocasiões anteriores; ele gentilmente não apenas deu o cartaz como providenciou embalagem! São muito prestativos. A Ciça amou. Deixamos Sonhos de Valsa como agradecimento. Pegamos o shuttle bus, dirigido pelo ator/gerente do hotel, muito simpático, apelidado de Murayama por nós. Eu e Mateus fizemos uma corrida até a loja de saquês pra uma compra final, com direito a mais suco e panquequinhas no trajeto. O trem foi tranquilo, com conexão em Nagoya de novo. 

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