05 maio 2014

2014 Japão - Quioto e Nara

05/05 segunda

Chegamos em Quioto lá pelo fim da tarde. Grata surpresa lembrarmos que o hotel era DO LADO da estação. E um big hotel, confortabilíssimo. Como diz a Ciça, chega a ser ofensivo aos parâmetros nipônicos de tamanho de quarto. Saímos sem destino certo, tempo meio chuvoso mas com excelentes perspectivas de melhora. Esperando a garoa passar, tomamos chá da tarde numa casa especializada, verdadeiro festim. Continuamos nosso passeio, logo sem chuva, parques e ruas, mercadinhos. Paramos em Pontocho, à beira do canal, bairro agitado. Vais e vens, comemos no indicado Salvatore, pizzas e massas, lotadíssimo. Voltamos andando (correndo) para casa, parando no mercado para abastecer…

06/05 terça

O dia começou com os templos Higashi Hoganji e Nishi Hoganji, com suas estruturas de madeira fenomenais. Pegamos um táxi até o Castelo de Nijo, muito usado para casamentos! :) Mais um táxi, vencida a discussão táxi-ou-bicicleta, e fomos ao lindo templo do pavilhão dourado, o Kinkakuji. A pé, subimos para o Ryoan-ji, com seu lindo jardim AND “jardim zen-budista de pedras”, onde apenas a Clara conseguiu transcender. Ufa. Mais um táxi, de volta ao centro, tomamos café/almoço na Boulangerie, maravilhosa. Depois, visitamos o vizinho Museu de Kyoto, um pouco inacessível aos não-letrados em japonês.  Voltando a pé, passeamos ao redor do Palácio Imperial, em seus jardins, onde conversamos e filosofamos, em especial com a aula wikipediana do Mateus sobre o xintoísmo (“Xinto muito!”). Mais lanchinho em supermercados, atravessamos o rio correndo em cima de pedras “flutuantes”, e finalmente, Gion, o bairro das gueixas. Muita especulação, se vimos, se não vimos, se eram trainees ou seniores… Acabamos voltando ao Pontocho para jantar, num restaurante suspeito, que servia de tudo, para agradar aos gregos e troianos. Misteriosamente, e barbaramente, como nos é peculiar, pedimos toda a comida do mundo, de arroz com ovo a pizza, de caesar salad a yakutoris, de camarão a porco. Glutonismo define. Mais táxi (era dia deles!) e casa.

07/05 quarta

Se ontem a gente ia de táxi, hoje vamos de busão! O melhor sistema de transporte em Quioto, com mapas superexplicativos, motoristas educados (claro), e excelente sistema. Compramos o passe de um dia e embarcamos para o Ginkakuji, o pavilhão prateado-que-não-é-prateado. De lá, mais bus para Heian Jingu, e os jardins de três estrelas, com suas garças, flores de lótus e pontes. Caminhamos até um McDo, pro Mateus matar a vontade do McAvocado, sem sucesso: tinha esgotado. Mais ônibus, e descemos no Kyomizu-dera, com pagodes e vista para a cidade, além de muitos japoneses e japonesas de quimonos. A pé, visitamos o Rengeoin Sanjusangendo, um templo com um mar de estátuas, muito bacana. De lá para casa era um pulo, mas, ah!, temos o passe, vamos usá-lo! Na estação vizinha ao hotel, com tempo, decidimos ir a uma Uniqlo. Mateus foi ao hotel e nos encontraria lá. Fizemos uma confusão e descemos algumas paradas distante do destino - voltamos passando por dentro dos bairrinhos de Quioto, peculiares. Chegamos lá, muito down, nada muito interessante. Voltamos, fizemos um tour pela estação de trem (gigante), escadaria de led colorido, restaurante italiano (o Café Ante) e cama!

08/05 quinta


Começamos o dia na estação, tomando o trem até Fushimi Inari Taisha, uma colina com mais de 10.000 tori (aqueles arcos xintoístas). Muito gráfico! Subimos até metade dela e voltamos. Tomamos o trem e continuamos nossa viag até Nara. Um café na padaria francesa (deunpra perceber que são muitas no Japāo?) e fomos ao Kofuku-ji, com muitas estátuas de divindades budistas. O museu anexo é bem legal, com budas gigantes. Seguindo pelo parque nacional, com muitos cervos soltos e interativos (a "vida selvagem" da Ciça), fomos a Todai-ji, com, aí sim, o biggest Buda. O parque é cheio de templos e santuários. Por fim, Kasuga-taisha, cheio de lanternas. Voltamos à estação no fim da tarde, mais padaria e Quioto. Para despedirmos da cidade, fomos ao Donguri, restaurante recomendado de okonomiyaki, na nossa própria cabine-mesa-chapa-quente. Novamente, barbarizamos à beça, guiozas, panquecas, yakisoba, drink-de-laranja-parece-sem-álcool-mas-tem-sim... Comenos tudo que tinha!

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