16 setembro 2013

2013 América do Norte - Cidade do México

14/09 Sábado

Cidade do México

Eu e Matheus pegamos o vôo Tam em Brasília na sexta à noite, acompanhados até o embarque pela boa companhia do Igor. Em Guarulhos, recepcionados pela família do Matheus, mãe e irmãos. Bem legal, finalmente os conheci! O vôo foi tranquilo, saiu ma hora, dormi até, cansado da semana cheia. 

Já no México, imigração ok, nenhum baño na área das bagagens, que demoraram infinito. Câmbio por ali, em boa cotação. Na saída, táxi pré-pago, que depois descobrimos ter sido caríssimo! No hotel, em Roma, quarto ainda sendo preparado (afinal, ainda era cedo pela manhã) e encontramos o Rafael. Fomos os três tomar café no nosso Café com Letras local, o Pendulo, uma "cafebrería" bem gostosa. Escutamos as notícias rafaelistas de Caracas, em toda sua especificidade chavista. Voltando ao hotel, guardamos as coisas e saímos para tomar o metrô, rumo, de novo, ao aeroporto - para buscar a Jessi. Uma parada para comprar paraguas, que a chuva tava com cara séria. Uma vida para chegar ao aero, duas trocas de linhas (estavam razoavelmente vazios, era sábado...) e muitas escadas. Lá, uma confusãozinha: o terminal de chegada da Copa era outro! Tivemos que tomar um bus interterminais, bem carinho por sinal. Mas deu certo, pq a Jessi demorou ainda mais que a gente para recuperar a bagagem. De lá, novo táxi pré-pago, por quase metade do valor de mais cedo! Toda essa agitação deu fome, e depois de um rápido intervalo e passeio pelo nosso bairro, almoçamos no vizinho Sobrino's, um sem fim de comidas, cartas de sucos secretas, pimentas mil. Eita. Fomos descansar um pouco, todos. À noite, graças a diversas recomendações do famoso 'compañero' que Rafael conheceu em Caracas (e sabia tudo da CdM), tomamos um táxi até Polanco (ou Polainas, ou Pelanca), bairro nobre e animado. (Não) jantamos no Dulcinea já que a cozinha tinha fechado. Mas tomamos uns drinks, e depois seguimos até a boate Guilt. Hesitamos um pouco, mas entramos. Tava ótimo ali, embora igual a todos os lugares de sempre, o velho portal dimensional que desemboca na boate clássica seja onde vc estiver no mundo. O Matheus, com seus mais de 1,90 m era um farol que a gente encontrava com facilidade. Mais uns drinks, Jessi ficou com sono e fone e foi dormir. A turma da resistência, estranhamente eu incluso, ficou. Valeu a pena, pois conheci o Rodrigo logo, logo. Na saída, uma clássica espera por Rafael, e eu e Matheus fomos embora.

15/09 Domingo

Hoje o dia tava um pouco menos feio. Fomos tomar café na padaria que tínhamos visto no dia anterior, a Globe. Muito boa. Depois, de metrô, fomos até o Museu de Antropologia, passando, ao longo do parque Chapultepec, antes por uma passeata de maestros, professores, que lutam contra a reforma proposta (envolvia também reforma agrária e fiscal, e estava causando muitos protestos México afora, como descobrimos durante a viagem). O museu é muito legal, organizado e bonito. Dá pra ter uma ampla noção dos povos do México, antes e depois da invasão espanhola. No fim da visita encontramos o Rodrigo e o Juan, seu amigo. Juntos, fomos todos passeando pelo parque, parando num café para comer e conversar. Depois, fomos ao museu Rufino Tumayo, de arte. Depois, pelo bairro de Polanco, umas compras rápidas e um almoço tardio de pizza , já que os restaurantes recomendados, tanto pelo Rodrigo quanto pelo compañero venezuelano estavam fechados. Mas valeu a pena e foi divertidíssimo comer em três idiomas, muitas vezes ninguém entendendo nem seu idioma natal hahahaha. Despedidas rápidas, e fomos ao hotel, para nos arrumarmos para a noite. Do dia 15 para o dia 16 de setembro o México comemora a independência, ou o grito,como eles falam. Desde o zócalo, a praça central, o presidente inicia as festas, e o feriado começa, com a rua cheia e animada. Encontramos com o Rodrigo e sua amiga Anna no hotel e fomos a pé até um bar em Roma mesmo (Jessi ficou no hotel). O bar estava lotado, e tocava uma banda meio caricata, meio hipster, de hits românticos mexicanos. Alguns a gente reconhecia pelas versões que foram feitas em português. Depois do show, nos andares de cima, pista com dj, também lotada. De lá, fomos convidados por eles para uma festa na casa de um amigo mexicano. Dessa vez, só eu e o Matheus animamos. Me senti superlocal, e percebi que não tinha problema não conhecermos quase ninguém pq era quase a situação de todo mundo ali!

16/09 Segunda

Feriadão, fomos todos, Rodrigo inclusive, comer no velho Pendulo. Depois, ele se foi, pois estava bem gripado e precisava descansar. Nós fomos até a catedral da N. Sra. de Guadalupe, na periferia norte da cidade. Passamos o resto do dia ali, rezando, visitando e ficando molhados de chuva. Na fome, comi um breve McDo. Os meninos compraram uns badulaques religiosos (tem muito). Voltamos pra casa e descansamos um pouco. De noite, o Rodrigo, um querido, levou a gente a um rest muito bom, El Barrio. A comida, primeira mexicana a sério que comemos, estava maravilhosa - pedimos que ele escolhesse tudo, é claro. Depois, de quebra, comemos uns flans num outro rest, 24 horas, na Zona Rosa. Delícia!

17/09 Terça

Acordamos mais cedo, e eu e Matheus fomos buscar o carro alugado; Jessi buscou nosso café da manhã. Fizemos check out e começamos nossa rota até Oaxaca. Fiquei um pouco tenso, pela fama do trânsito no México, mas logo vi que tava tudo tranquilo. Matheus rapidamente se acostumou com a dinâmica local e com o carro automático. A estrada é boa, e cheia de pedágios (cuotas). Demos umas paradas, jogamos adedanha, cantamos e chegamos no fim da tarde.
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19/09 Quinta

De noite, fui com o Rodrigo jantar no bar/café perto do hotel, casual e jovem. Pedi um sanduba, enorme, de queijo de cabra, que estava delicioso. Rafa e Jessi foram em rests locais também. Matheus, o motorista, preferiu descansar.

20/09 Sexta

Último dia de CdM para mim e Jessi. Mais Pendulo. Tristíssimo, fomos passear pelo centro. O Zócalo continuava cercado anti-manifestações (alô, Istambul) mas a catedral estava acessível. Imensa, rica e escura, como toda boa igreja católica mexicana. Fomos também às ruínas astecas do Templo Mayor, com seu belíssimo museu. Depois, fomos à Secretaria de Educação Pública, onde estão muitíssimos murais do Diego Rivera. De graça e vazio, muito bacana. Apesar da presença estranha de um guia insistente, um lugar muito calmo. Almoçamos por ali, no recomendado Cafe Tacuba, que além de lindo é também delicioso. Passamos por uma doceria gostosa e fomos caminhando até em casa. À noite, Rafa foi dar uma volta e eu, Jessi e Matheus fomos a mais um rest em Roma com o Rodrigo, pro nosso jantar de despedida. Já deu saudade!

Eu e Jessi tomamos o vôo Interjet de madrugada para Miami. Rafa ficou até domingo e Matheus até terça.

(Se eu soubesse que ia gostar tanto, de tudo, tinha ficado mais ;(

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