20 agosto 2016

2016 América do Sul - Uyuni

23/08 terça 

Acordamos cedo para pegar o transfer que nos levaria à fronteira da Bolívia, parte do tour ao Salar de Uyuni. Conhecemos vários brasileiros e alguns estrangeiros. Houve um pequeno estresse pois um dos brasileiros, o Glauber, tinha perdido o papel da imigração, mas os demais fizeram um mutirão e o encontraram miraculosamente na mala dele. Seguimos e tomamos café na fronteira, para depois formarmos um grupo de seis pessoas por carro: eu, Gustavo, o casal brasileiro Adu e Camila, e o casal francês Audrey e Florian, além do guia, o ancião silencioso Clemente. Seguimos parando para fotos em diversos pontos, lagunas de várias cores. Chegamos ao hotel no meio da tarde, mortos de fome. Almoçamos, simples mas ok, e nos acomodamos nos quartos coletivos. Depois mais um passeio, à laguna colorada, vizinha. Voltamos e tomamos café e chá com cream cracker, para depois engatar no jantar, até bem gostoso. A turma do nosso carro comprou um vinho, boliviano, e fomos jogar com o baralho do Game of Thrones que eu trouxe (tnx, Ale). Jogamos Bom Dia Rei e Mau Mau/Uno, ambos em inglês, nossa língua franca. Foi muito engraçado. Mesmo jogando bastante, fomos deitar cedo, 23h, pois estávamos bem cansados. Mas antes, um banho de lenços umedecidos, pois chuveiro não há ali. Apesar do quarto coletivo, ainda estava bem frio e todos usamos saco de dormir, além das muitas cobertas. Durante a noite, alguma dificuldade de respiração, por causa da altitude. 

24/08 quarta 

Levantamos e tomamos um café razoável. Depois, seguimos o tour por mais paradas em salares, desertos, pedreiras e lagunas. Confesso que achei um pouco repetitivo, ainda mais por não estar/ser o pscho da fotografia, como a maioria. Mas era bom admirar e refletir. Também conversava com uma alemã e uma australiana simpáticas e pouco fotografistas como eu. O almoço foi numa oarada num hotel/restaurante. Novas paradas similares. Por fim, um stop num mercadinho imediatamente antes de entrarmos no hotel de sal, com quartos duplos, banheiros compartilhados e 01 chuveiro quente por gênero. Os brasileiros asseados logo fizeram fila, inclusive eu. Morna mas lavar o cabelo merecia o choque térmico. Limpo, fomos socializar no salão central, um pouco frio com a porta de entrada que ninguém fechava. Nova rodada de vinhos (agora chilenos) e jogatina. Depois, jantar, bem gostoso, e chocolates. Cama, saco de dormir e agasalhos, mas mais quente que o dia anterior e sem problemas respiratórios. 

25/08 quinta

Pelo voto coletivo, madrugamos às 5h para assistirmos ao nascer do sol no salar. Até lá, uma soneca geral no carro. Chegamos, belo cenário, apesar do chão seco (em outras estações há um espelho d'água natural espetacular). Fotos e refexos solares azulados. Seguimos até uma "ilha", uma área de colina viva no meio do salar (existem outras), com muito cactus e um ponto de vista lindíssimo. O café da manhã foi ali mesmo, bom também. Depois, o meio do salar, num ambiente quase alienígena, onde, motivados pelo Gustavo e sua esposa (a GoPro), ficamos a tentar fotos criativas diversas. Foi divertido. Continuamos em mais rápidas paradas, cemitério de trens já à margem da cidade, e um almoço num restaurante improvisado da agência. Depois, desembarcamos no centro de Uyuni, na sede da agência. De volta à internet. Esperamos um pouco e nos despedimos dos que iam voltar a San Pedro (a maioria). Fizemos câmbio e fomos comer e beber num restaurante vizinho, surpreendentemente bom, com os brasileiros que restaram: Glauber, Walter e André, todos aguardando horário do bus para La Paz. Houve uma série de protestos e bloqueios nas estradas por mineiros, e eles tiveram que pegar uma rota alternativa, menos rápida e confortável. Eu e Gustavo pegamos nossa bagagem guardada na agência e nos despedimos. Fomos de táxi até o miniaeroporto, que foi bem organizado. O vôo pela Boliviana de Aviación foi curto.

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